terça-feira, 6 de abril de 2010

Crítica: Como Treinar o seu Dragão


Pixar hoje em dia é sinônimo de animação. Se você pensar em animações, a primeira que virá à cabeça será um filme dela. Muitos filmes já tentaram chegar ao patamar de animação que a Pixar. Muitos não conseguiram, mas a minoria que consegue não ganha a devida popularidade. Até agora.
Fui assistir como treinar seu dragão numa sala 3D legendada, o que já foi difícil de arranjar, pois legendado 2D não tinha. Entrei esperando algo bom para justificar a dificuldade e o horário tardio que foi para encontrar uma sala com minhas requisições. Fui surpreendido.
A Dreamworks, que vem de um sucesso de público, fracasso de crítica (o filme em questão é Monstros X Alienígenas), fez uma aposta alta: Apostou num filme com ares pixarianos. Se falhasse, poderia tentar outra vez, já que com certeza ganharia uma graninha. Mas ela acertou. Acertou em colocar este filme em 3D, acertou na história, acertou a medida.
O filme, como em toda animação, tem uma história básica: Soluço, filho do líder viking de seu vilarejo, sonha em ser um grande caçador de dragões. Mas, no momento que captura e vai matar o dragão mais desafiador e misterioso, uma Fúria da Noite, se arrepende e liberta o bichinho. Deste momento em diante ele desenvolve uma amizade com o dragão e percebe que tudo que seu povo sabe sobre os dragões estava errado.
O filme poderia afundar, e feio, mas ao invés disso ele dá um voo lindo, majestoso, pois o filme vai mostrar as relações que Soluço tem com seus pais, a amizade verdadeira e um final... Digno de Pixar (É previsível, mas ele aguarda uma surpresa!)
Fico feliz que a Pixar agora tenha uma adversária à altura, pois a Dreamworks, se continuar assim, tem chances de superar a toda poderosa Pixar.
Nota: 10

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