Han Solo - Uma História Star Wars

Leia a nossa crítica do mais novo derivado da saga!

Deadpool 2

Continuação tenta manter a subversão do original enquanto se rende às convenções hollywoodianas

Desejo de Matar

Eli Roth aterroriza ação do remake e não deixa os temas caírem na ingenuidade

Nos Cinemas #1

Nossos comentários sobre O Dia Depois, Submersão e Com Amor, Simon

Jogador N° 1

Spielberg faz seu comentário sobre o próprio legado em Hollywood sem esquecer do espetáculo no processo

sábado, 27 de novembro de 2010

Discos: Teenage Dream (Katy Perry)

Sinceramente, acho que, hoje em dia, em meio a tantas cantoras talentosas, Katy Perry seja a melhor dessa época que passamos hoje em dia. Seu primeiro disco, One of The Boys, foi bem aceito pela crítica e teve 4 músicas que bombaram nas pistas: I Kissed a Girl, Hot n'Cold, Thinking of You e Waking Up in Vegas. O tema era o amor em uma mistura de rock com pop que funcionava.
Pois bem, seu novo disco, Teenage Dream, ainda trata do amor, mas o tema é outro: os sonhos, os desejos e os sentimentos da jovem atual. Difíceis de serem interpretadas, Katy dedica este álbum a esta parte da vida feminina, se entregando totalmente ao pop, estilo de música que elas preferem. Para isso, interpreta uma garota que sintetiza tudo que Perry quer expressar neste disco.
O disco começa com Teenage Dream, que trata do amor puro, verdadeiro, no qual o casal, especialmente ela, se sentem como estrelas juvenis. Esse romance todo é seguido por Last Friday Night (T.G.I.F.), que trata de um começo de namoro na qual ela não entende o que aconteceu na sexta-feira passada. California Girls, que dá sequencia ao disco, fala sobre a amizade, e Firework, uma declaração de amor. A canção Peacock é a mais engraçada de todas, pois fala do anseio da garota em fazer sexo com o amado. Circle the Drain estranhamente retoma ao pop-rock enquanto Perry intepreta uma garota que briga com o namorado.
Em The One Who Got Away, a cantora mostra a tristeza da adolescente ao ser deixada pelo namorado e em E.T., o começo de um novo amor. Em Who I am Living For, há o conflito entre que caminho seguir: namorar ou não namorar. Pearl mostra como o novo namorado mudou ela e Hummigbird Heartbeat é a alegria de namorar. Not Like the Movies, que encerra o disco, é a busca eterna pelo homem perfeito, o príncipe encantado.
Se Katy Perry quis atingir o público feminino através de suas músicas, talvez ela tenha conseguido, talvez não. Mas o importante é que, com esse disco, ela produziu uma obra que se parece muito com um certo álbum do The Who, chamado Tommy, que mostrava a vida de um garoto que recebia bulliyng e influenciou uma geração inteira.

Nota: 10

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Discos: Scott Pilgrim vs The World Soundtrack

Você é daqueles que adora um rock mal-feito, meio pesado e som sujo? Ou você gosta de músicas cabeça, bem feitas, cheias de variações no som?
Se você respondeu que sim em uma das perguntas acima, a trilha sonora de Scott Pilgrim Contra o Mundo foi feita para você. Passando do rock pesado ao pop, o disco é uma mistura das músicas que todo jovem ouve.
A música We Are Sex Bob-Omb, banda de Scott Pilgrim, já anuncia o que vem por aí: com seu rock sujo pra caramba, a banda imaginária do filme é seguida por (um pouco mas limpas no som) Scott Pilgrim, que segue um pouco do rock meio-pesado e I Heard Ramona Sing (que tem uma guitarra psicodélica linda). By Your Side começa a safra romântica do disco, que segue com a animada O Katrina! (O riff costumeiro é o único prejuízo) e as engraçadas, rápidas (elas tem menos de 1 minuto) e violentas I'm So Sad, So Very Sad e We HateYou Please Die (da banda do filme Crash and The Boys), que fazem rir quem viu Scott Pilgrim e que retomam o heavy rock. Garbage Truck, do Sex Bomb-Omb, também rock sujo,  vem antes da melosa e irônica Teenage Dream, que é seguida da triste Sleazy Bed Track (cujo vocal lembra James Blunt). A fraca mas bacana It's Getting Boring By the Sea prenuncia a melhor música do álbum Black Sheep (que ironicamente é de uma banda imaginária), cujo vocal se harmoniza com o ritmo rock-pop-meloso-raivoso-irônico (se é que isso existe), o baixo extremamente alto e as guitarras bem sintonizadas. A instrumental Threshold (do Sex Bomb-Omb), que faz uma excelente homenagem aos jogos 8-bit, é seguida da country e melódica Anthems for Seventeen-Old Girl, a clássica Under My Thumb, dos Rolling Stones e as versões acústica e original de Ramona, que trazem um vocal excelente e um relax ao disco. As músicas Summertime e Threshold cantado encerram o disco, que conta com as colaborações de Plumtree, Frank Black, Black Lips, T. Rex, The Bluetones, Blood Red Shoes, Broken Social Scene, The Rolling Stones e Beck.
Ou seja, esse disco é digno do investimento do seu tempo. Afinal, é um verdadeiro caldeirão de variedades!

Nota: 10

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Crítica: Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 1

Uma década se passou. Uma geração cresceu e junto com ela um garoto com óculos e poderes mágicos evoluiu.
Começo essa crítica com a frase acima porque ela descreve bem a primeira parte do fim da saga que cresceu com seus leitores. Harry Potter pode ter a magia, mas ele não pode dizer que nada mudou. Ao contrário, o mundo ficou sombrio, a vida adulta chegou. E com ela vem grandes responsabilidades.
Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 1 é um meio de uma trilogia que também começou no meio. O diretor David Yates ficou responsável por um fim que parecia impossível de ser realizado. O peso de tal missão fez com que ele simplesmente atendesse o pedido dos fãs e fizesse uma adaptação literal do livro, página por página, frame por frame, dividindo a obra em duas partes.
Mas a solução virou um problema. Como adaptar um livro monstruoso (é o segundo maior livro da série, com quase 600 páginas), aonde dividi-lo, como colocar personagens que deveriam ter sido apresentados há alguns filmes anteriores?
E eis aí que entra o valor do roteirista Steve Kloves. O cara foi fantástico na adaptação. Ele simplesmente não escreveu ou reescreveu o livro. Kloves reintroduziu personagens na hora certa, adaptou o livro inteiro e introduziu pequenas coisas que não aparecem no livro, mas fazem bem para o filme. A cena da dança de Hermione e Harry, por exemplo, seria inútil no livro, mas na película representa um pequeno respiro para os personagens e para o espectador, uma pequena esperança ante as trevas.
Mas quem vai mesmo se satisfazer mais com o filme é o fã que leu os livros. Muitos detalhes que aparecem no filme não vão fazer a mínima diferença para quem não leu, mas para os leitores esses detalhes fazem toda a diferença. Steve Kloves atrai a todos sem excluir ninguém. Mas há um problema: o ritmo. Por ser um filme de 2 horas e meia, muitas cenas ficam lentas e sonolentas.
Duas coisas que chamam a atenção são a trilha sonora e a fotografia: Escuras e fortes, traduzem bem o ambiente e nada lembram os primeiros filmes da saga dirigidos por Christopher Columbus. Em termos de atuações, o ator Rupert Grint se destaca ao equilibrar o personagem alívio-cômico e o revoltado com a busca díficil que o trio faz. Ele lidera o trio que inclui Daniel Raddcliff e Emma Watson, que cumprem o necessário em seus personagens, que são os únicos que praticamente aparecem no filme. O resto é praticamente figuração.
Contudo, há algo que me incomodou o filme inteiro: Por mais que o diretor David Yates e o roteirista Steve Kloes trabalhem duro para tornar um grande filme, já está na hora de acabar. Ouço de todas as pessoas que é uma pena que Harry Potter vai acabar, que o final é ruim para quem o acompanhou. Mas, no final, o fim é bom. Não há mais nada que nós podemos fazer. Uma geração se passou, Harry Potter cresceu, e nós crescemos com ele e levaremos adiante em nossa vida. O fim é bom. A geração Harry Potter cresceu, afinal.

Nota: 10

NumCinemaPertodeVocê: 26/11/10

Em semana pré-férias (ou seja, filme pra caramba!!!), o fim-de-semana vem pronto para iniciar essa temporada de férias dos brasileiros. Tem filme para todos os gostos! Confira:
- Os Outros Caras: Gosta de rir? Gosta de rolar no chão de tanto rir? Então este filme é perfeito para você! É só bobagem!!!!
- Centurião: Filme hardcore? Centurião é um filme sandália-e-espada que vai saciar a vontade do pessoal que adora guerra!
- Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos: Romance? Saia do cinema que o amor em seu coração vendo este filme "bonitinho"!
- Demônio: Para aqueles que gostam de um terror, este filme mostra 4 pessoas que ficam presas num elevador e uma delas é o Belzebu!!!

Obs: Em minha opinião, se você tem vontade de ver um desses filmes, é melhor ver logo: Semana que vem começa a temporada de férias, que incluirá A Rede Social (o filme do Facebook, para quem AINDA não sabe), Megamente e Skyline - A Invasão!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

NumCinemaPertodeVocê: 19/11/10

Em semana de Harry Potter, temos dois lançamentos:
Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 1: Não preciso falar né.
Um Homem Misterioso: Matador tem trauma e vai à Itália realizar um último serviço. Com George Clooney e uma produtora burra o suficiente para lançar filme em semana de Harry Potter.
Bem, é isso gente. [...] Fraco né? Pois é... [...] Sem assunto em Num Cinema Perto de você é ruim né? Éééé.... [....] Harry Potter, hein? Bacaanaaa... [...] Valeu então.

Oscar Público 2010

COMEÇA O OSCAR PÚBLICO 2010!!!!!!! Sim, nós nos adiantamos em nossa programação e começamos a nossa premiação no dia 19 em vez do dia 26 de novembro.
São 27 categorias, incluindo aí Cinema, TV, Música, Games e HQ.
Para participar é muito fácil: vá para http://onerdcontrataca.jimdo.com/ e clique em cada um dos 3 links para votar. Participe! Os vencedores saem no dia 24, na vespéra de Natal! Bom voto!

Crítica: Um Parto de Viagem

Depois da estréia de Se Beber Não Case, o diretor Todd Phillips foi alçado para o sucesso e lançou as comédias de homens de volta. Aproveitando a oportunidade, ele decidiu fazer Um Parto de Viagem antes da continuação de seu sucesso.
Todd descreve este filme como "uma comédia de amigos sem a parte dos amigos" e é exatamente esse fator que guia Um Parto de Viagem. A descrição do diretor é traduzida pelos infernos que Pete (Robert Downey Jr., excelente) sofre nas mãos de Michael Trembley (Zach Galianakis, o melhor do filme) para chegar à tempo de ver o nascimento de seu filho.
Mas Phillips não se esquece de seu gênero. Se você for ver o filme, espere por piadas obre maturbação, destruição de carro, mulheres e maconha. Porém, o filme não consegue superar seu antecessor, que rendeu muitas e muitas gargalhadas no ano passado. Um Parto de Viagem sofre com a sombra de Se Beber Não Case, e até o cachorro Sonny (que rende boas risadas) não consegue isso. É como se estivéssemos vendo uma continuação, uma prolongação de Se Beber.
É bom, mas falta essa inovação em Um Parto de Viagem. São as mesmas bobagens e situações no final das contas.
Nota: 9,5

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

NumCinemaPertodeVocê: 12/11/10

Em semana pré-penúltimo-Harry Potter, três filmes estream para fazer a alegria do brasileiro. São eles:
- RED - Perigosos e Aposentados: Ação família. RED só vai servir pra isso mesmo no final.
- Jackass 3D: Pessoas se ferrando no cinema. O verdadeiro pão e circo do cinema (E olha que rendeu bastante nos EUA!).
- Senna:Tã tã tã! Tã tã tã! Documentário de Senna? Aceleeeeeeera Proust!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Crítica: Scott Pilgrim Contra o Mundo

O amadurecimento é uma das maiores dificuldades do ser humano. Há pessoas que amadurecem rápido, outras que amadurecem mais tarde. E há aquelas que se recusam a se tornarem, querendo viver na adolescência para sempre.
Este tema é abordado em Scott Pilgrim Contra o Mundo. Baseado na graphic novel que acabou recentemente, o filme conta a história do canadense Scott Pilgrim, jovem desempregado que toca baixo na banda Sex Bomb-Omb, que se apaixona por Ramona Flowers, americana misteriosa que desperta a paixão no rapaz. Mas, para ficar com ela, o bom moço tem que enfrentar a Liga dos 7 Ex-Namorados dela.
O filme tem como premissa esse duelo de Scott com os ex-namorados de Ramona, mas o que ganha destaque no enredo mesmo é o amadurecimento do rapaz. A cada ex-namorado enfrentado e derrotado Scott caminha para a vida adulta: o seguir em frente depois de um término de namoro, o que fazer da vida, o abandono dos sonhos, o namoro firme, etc. Todas essas características são conquistadas por Scott de forma que o grande prêmio seja a garota de seus sonhos.
Outra ideia bem planejada é a edição. O filme tem uma velocidade e ritmo estupendos, fazendo com que o espectador seja engolido por um caldeirão cheio de referências a games e quadrinhos. É como se o público estivesse vendo alguém jogar um videogame ou ler um quadrinho. Referências a Mário, Zelda, Final Fantasy e outros levam ao delírio qualquer gamer. Por exemplo: a cada ex-namorado ou vilão vencido, surgem moedas em seu lugar, que vão aumentando conforme o nível cresce. Os ex-namorados são bacanas também. Cada um tem seus poderes e sua graça.
O bacana de Scott Pilgrim também são as lutas. Elas vão lembrar bastante os viciados em Street Fighter, e cada uma é melhor que a outra. Prepare-se para lutas de baixo, punhos, armas e monstros de som. Muito legal!!!
No quesito adaptação, parece que o diretor Edgar Wright alucinou mais que Zack Snyder em Watchmen e transporta o quadrinho para o filme praticamente quadro po quadro, deixando o fã do quadrinho bastante feliz. Ele usa até algumas partes do quadrinho (Não disse que ele estava alucinado?)!!!
Nas atuações, destaque ao personagem Wallace, amigo gay de Scott Pilgrim. São dele as melhores piadas. Michael Cera dá sua habitual atuação ao personagem principal, e Mary Elizabet Winslet e Ellen Wong tem destaque nos papéis de Ramona e Kinives Chau (garota apaixonada por Scott), respectivamente. Os ex-namorados tem razoáveis interpretações, mas empolgam mesmo assim.
Para alguns, um filme normal. Para quem viu, a esmagadora admite: Scott Pilgrim é uma das melhores adaptações de todos os tempos!!! Viva!!!

Nota: 10

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

NumCinemaPertodeVocê: 05/11/10

Sim, Num Cinema Perto de Você agora é semanal para ser mais exato com você, caro leitor!
Neste fim de semana temos:
- Scott Pilgrim Contra o Mundo: Sim erramos feio, mas o filme ainda é o mesmo! Ou seja, vá ao cinema e veja este grande filme!
- Um Parto de Viagem: Homem de Ferro + Cara de Se Beber Não Case = Maneiro!!!!
- Jogos Mortais 3D - O Final: Aleluia irmãos! Parece que vai acabar Jogos Mortais! Oremos!!!!!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Séries: Preview: The Walking Dead

Sim, seguidores de George A. Romero! Chegou a série que vai mostrar de vez o que é um zumbi: The Walking Dead estreou em todo o mundo e em seu primeiro episódio já mostrou a que veio!
A série tem potencial, demonstrado na primeira cena: O policial Rick Grimes aparece procurando gasolina e acha uma garotinha. Chama ela duas vezes e quando ela se vira ele vê que a garota já não tem solução. Perdidos, voltamos ao passado e vemos que Grimes levou um tiro e acorda num hospital depois de um coma de tempo indefinido. Quando sai do quarto, o espectador e ele descobrem que muita coisa mudou.
Desse momento em diante, o show é do ator Andrew Lincoln, que torna bastante preciso a pessoa que acorda de um coma e, toda desengonçada, só quer ir para casa. Mas quando vemos o primeiro zumbi fuzilado na cara... você vai querer mais (Digo isso porque todo zumbi que morria era só dava eu comemorando que nem um besta!).
Um dos bons aspectos da série é mesmo o cenário: desolado, vazio, macabro e aterrador. Tudo em volta diz à gente que aquele não é nosso mundo. A solidão do policial Grimes também é sentida no espectador, todos os carros abandonados, as mensagens escritas em sangue...
Agora, mais incrível mesmo são os zumbis. Os mortos-vivos realmente foram trabalhados de forma a deixar a vovózinha mais próxima cair dura. Os orgãos de fora e, principalmente, a cara dos zumbis deixa todos os méritos à maquiagem.
Ou seja: Tá com saudades dos mortos de George Romero? Veja The Walking Dead e seja feliz.

Nota: 10