terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Crítica: Batman Arkhan City

Lançado no ano de 2009, Batman Arkham Asylum surpreendeu a críticos pela incrível adaptação do morcego para as telas dos games, contando com um história digna das melhores do personagem nos quadrinhos, uma jogabilidade fácil de aprender e eficiente, e três modos bem desenvolvidos: Exploração, furtividade e combate. Com a pouca concorrência do gênero de super-heróis no mercado, a produtora Rocksteady triunfou. O problema seria: Como superar um jogo tão excelente?
A resposta está em Arkham City, onde a produtora superou o insuperável. Tudo no jogo foi melhorado: desde a história (que é uma verdadeira aglomeração de vilões expertamente bem distribuídos por Paul Dini) aos desafios do Charada, tudo está melhor e maior.
Começando pela jogabilidade, que ficou ainda mais fluída. Se antes já era fácil fazer combos nas batalhas, agora é ridículo chegar aos x10, ainda mais com a genial ideia de adicionar os equipamentos no meio da batalha (como bombas de fumaça e gelo, que ajudam muito na hora do sufoco!).
A furtividade teve também avanços. Se antes já era complicado pegar os capangas desprevenidos, agora eles estão mais bem equipados, com visões de calor e máquinas que atrapalham o "detective mode", que é praticamente sua principal arma nesse modo. Há ainda a adição de capangas com escudos (que precisam de um combo específico para serem eliminados), armaduras (que precisam ser atordoados) e facas, que tem que ser considerados na hora do pau.
Na história há a excelência de Paul Dini, roteirista de HQs da DC, que mostra Arkham City, superprisão feita com bairros de Gotham e construída pelo prefeito Quincy Sharp, ex-diretor do Arkham Asylum, e comandada por Hugo Strange, cuja única regra é que não se pode sair dali. Com a formação de gangues e sua consecutiva guerra, a prisão de jornalistas e o ameaçador Protocolo 10, cabe ao Batman salvar a situação. É legal destacar que o roteirista faz questão de mudar subitamente a história enfocando outro personagem, criando um aspecto de imprevisibilidade no jogo, criando angústia no jogador em saber quem será o próximo vilão.
No jogo há também uma das coisas mais divertidas: Os desafios do Charada. Com um mapa extenso, o número de troféus praticamente quadruplicou, com desafios mais complicados que o original. Há também uma história do vilão paralela ao jogo: Nela, o Charada raptou um grupo de pessoas e cabe ao Batman a missão de salvar elas, que estão presas em armadilhas dignas de Jogos Mortais.
Missões paralelas também merecem destaque: Espalhadas na super prisão, elas te podem levar a vários vilões do morcego, como Bane e Chapeleiro Louco. Há também os crimes que ocorrem, lembrando que o morcego também tem seus poderes dedutivos.
Mas o maior destaque vai para os chefões, que eram um tanto fáceis de bater no primeiro. Os chefes são realmente gigantes e poderosos, como Cara de Barro, Solomon Kane e Rha's Al Ghul (que merece destaque pela surrealidade do desafio!), que transformam em verdadeiros testes de destreza e habilidade o jogo.
Há também o DLC da Mulher-Gato, que apresenta características e habilidades próprias (como a maior proximidade com as paredes). O problema mais óbvio é que, por se tratar de um DLC, há poucas missões da personagem, que a tornam limitada no jogo.
Com toda esses fatores, Batman Arkham City se torna (pelo menos para mim) o melhor jogo do ano, pois quando você começa fica difícil de não parar de jogar todas as 40 horas de histórias de Arkham City. A Rockstar realmente atingiu um patamar insuperável de narrativa e jogabilidade. Isso até que o próximo seja lançado...

Nota: 10

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