quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Crítica: Os Muppets

Bem, vamos começar na sinceridade: Até a estréia do novo filme você não ouvia falar dos Muppets há tempos, não? Criados em 1954, os bonecos deixaram de ser sucesso há muito tempo já, mesmo que tenham ainda um programa na TV americana.
Pois é justamente desse esquecimento que o filme trata. A história começa apresentando Walter, o maior fã do mundo dos Muppets, que embarca com seu irmão Gary (Jason Segel, idealizador e roteirista do filme) e Mary (Amy Adams, forçando muito em sua atuação) à Los Angeles, com Walter querendo conhecer o Muppet Theather. Lá, eles descobrem que o maléfico Tex Richman (Chris Cooper, entregando o tom certo ao seu papel) quer derrubar o teatro e ficar com o petróleo embaixo do terreno. Eles vão pedir ajuda a Kermit o Sapo (Pra mim sempre será Caco o Sapo) e juntos eles vão reunir a turma para fazer um teleton.
O filme seria bem fraco com o enredo acima, mas o roteiro resolve fazer algo impensável: mirar (e zoar) o passado do bonecos. A maioria das piadas de Os Muppets tira sarro do próprio passado, causando nostalgia e risadas do público adulto, que viu na infância os dias de ouro de Caco e sua turma. Ao público infantil, restam as excelentes piadas do grupo.
Outro fator que destaca o filme é o resgate da ingenuidade: com a maioria dos filmes infantis querendo ser politicamente corretos, perdeu-se a graça da infância boba, que via o mundo de uma maneira simples. Em Os Muppets o roteiro mostra que o ingênuo é (muito) melhor que o politicamente correto, levando à situações que nos remetem ao pré-11 de setembro.
Há também a participação de atores famosos, como Jim Parsons, Neil Patrick Harris, Whoppy Goldberg, Jack Black, Dave Ghrol (único que não vi), Zachary Levy e Selena Gomez (fazendo o papel que representa sua importância no filme: nada), os números musicais, o desafio do amor e o desfecho, que é estranho, mas termina normalmente.
O único porém é o centralismo para poucos personagens, deixando para 2° plano a história de vários personagens, mas não chega a importar muito (Se você for fã do Gonzo aí é outra coisa, por exemplo). Mas o mais importante para esse filme é o retorno triunfal dos bonecos, que ainda vão poder continuar a alegrar as crianças por um tempo ainda.

Nota: 9

1 comentários :

texto muito vago, porém muito muito muito prestativo, me fez rir bastante huasuhuhsahus

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