Han Solo - Uma História Star Wars

Leia a nossa crítica do mais novo derivado da saga!

Deadpool 2

Continuação tenta manter a subversão do original enquanto se rende às convenções hollywoodianas

Desejo de Matar

Eli Roth aterroriza ação do remake e não deixa os temas caírem na ingenuidade

Nos Cinemas #1

Nossos comentários sobre O Dia Depois, Submersão e Com Amor, Simon

Jogador N° 1

Spielberg faz seu comentário sobre o próprio legado em Hollywood sem esquecer do espetáculo no processo

quinta-feira, 17 de março de 2011

NumCinemaPertodeVocê: 18/03/11

Semana interessante, com blockbusters e filmes de arte para todos os gostos. Confira:
- Invasão do Mundo - Batalha de Los Angeles: Aliens! L.A.! Peraí! Não parece Skyline? É que Skyline copiou todo o roteiro!
- Sexo Sem Compromisso: Natalie Portman e Ashton Kutcher são amigos com benefícios. Legal para quem gosta do diretor Ivan Reitman!
- Jogo de Poder: Conspirações, armamentos, atuações dramáticas, prat cheio para thriller!
- Assassino a Preço Fixo: Assassinos frios! Eba!
- Cópia Fiel: Filme de Arte um pouco conhecido! Oba!
- Animais Unidos, Jamais Serão Vencidos: Animação horrível! Ah!

Semana que vem: Delírios originais de Zack Snyder, enganações com Capitão Nascimento, shows 3D, caras que não envelhecem e cópias de terror baratas japonesas.

sexta-feira, 11 de março de 2011

NumCinemaPertodeVocê: 11/03/11

Semana com lançamentos variados para todos os gostos. Confira:
- Passe Livre: O novo dos irmãos Farrelly! Nojeira! Estranhices!
- Rango: O camaleão mais estranho e sem identidade do diretor de Piratas do Caribe. Animação alternativa pra criançada.
- Em um Mundo Melhor: O vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro parece não ter merecido o prêmio. Será que vale a pena?
- Mistério na Rua 7: Suspense com fastaminhas das sombras e Anakin Skywlker! Curioso, curioso...
- Doce Vingança: Momento "Vingue-se pessoalmente com sangue e tripas" do ano.

Na semana que vem: Los Angeles em guerra, assassinos feras, faveleiros, amizade com benefícios, animações malfeitas e caras que não envelhecem com quadros esquisitos! Não Perca!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Gamemania: Batman - Arkhan Asylum

Batman: Arkhan Asylum é aclamado como o melhor game de um super-herói criado nos quadrinhos, mas o jogo é muito mais do que isso.
O jogo começa já dentro do manicômio para super-vilões, e já vamos percebendo o que vem por aí. Batman captura o Coringa e o prende em Arkhan, só que ele escapa e toma controle de toda a ilha, fazendo o nosso herói encapuzado ter que se virar dentro da ilha.
O game apresenta aqui inúmeros elogios, a começar pela ambientação, que merece nota 10 pelo trabalho: O ambiente nos conta muito sobre o que está acontecendo na ilha, seja pelos diálogos entre os capangas ou com a Oráculo, seja pelo interior dos prédios, seja pela história de Amadeus Arkhan, criador do manicômio. E há mais: Em Arkhan, o Charada escondeu ftas e troféus que auxiliam o andamento da história.
Outro fator muito bom é a caracterização dos vilões. Ainda que você enfrente alguns do repertório do morcego, o design deles descreve bem o que eles são, dando destaque ao Espantalho, que realmente tem um visual completamente diferente do habitual. Os combates também ganham destaque, incluindo um feroz Bane e um Coringa completamente louco. A dublagem é outro brilho: Lideradas por Kevin Conroy (o Batman do seriado animado) e Mark Hammil (o eterno Coringa), o elenco é um dos raríssimos exemplos de dramaticidade no gênero.
O nosso herói também tem destaque: com equipamento vasto, Batman tem momentos de infiltração a la Solid Snake, que são o melhor momento do jogo. Combine esse Batman com o detetive (com um sonar bastante útil no game) e o lutador (A Rocksteady, desenvolvedora do game, limitou o soco e o contrataque a dois botões, tornando qualquer um apto a se tornar o Cavaleiro das Trevas) e temos o perfeito Dark Knight.
Arkhan Asylum é sim um dos melhores games já feitos e agora, com a aproximação da continuação espero aqui, que nem uma criança esperando o doceiro chegar, a volta do Cavaleiro das Trevas!

Nota: 10

Crítica: Rango

Já na primeira cena de Rango tudo é esclarecido: O personagem que vemos ali é solitário e tem uma crise de identidade. O camaleão dialoga com o espectador com um misto de loucura e genialidade, interpretando personagens e discutindo com seres inanimados.
A temática parece ser estranha, mas Rango carrega algo mais em sua história: O camaleão é jogado no meio do deserto do Mojave, recebe conselhos de um tatu meio biruta e vai parar numa cidade louca por água, que vira a moeda de troca. O pobre coitado ainda entra em um bar e é perguntado de sua identidade. E aí que ele olha para uma garrafa de suco de cacto e se pergunta: Quem é ele?
O filme carrega esta pergunta a projeção inteira, como se Rango perguntasse a você: Quem é você? Por que você está aqui? A pergunta é interessante e muito forte, mas o filme continua (como se a vida continuasse): Depois de derrotar um pássaro, Rango vira o xerife da cidade e tem que resolver o caso da água, que desapareceu.
O filme alterna em perfeita sicronia a pergunta e tributos ao velho oeste (Incluindo aí uma aparição do Estranho Sem Nome de Clint Eastwood), trazendo ação e reflexão ao personagem de Johnny Deep. Esse equilíbrio gera simpatia por Rango, que vira o perfeito ator de herói, mesmo que desajeitado.
Quanto aos termos técnicos, destaque às dublagens de Johnny Deep e Abigail Breslin, que devem ser apreciadas pelos brasileiros. A animação é muito bem feita, podendo levar o filme a uma indicação ao Oscar ano que vem.
Quanto à pergunta, só você pode responder, meu caro.

Nota: 9,5

Crítica: Gnomeu e Julieta

Sheakespeare é talvez o escritor mais conhecido da atualidade. Dentre suas milhares de obras conhecidas, incluindo aí ideias geniais como Henrique V, Hamlet, A Tempestade e O Mercador de Veneza, a mais gasta no cinema com certeza foi Romeu e Julieta. De adaptações literais à referências indiretas, o amor impossível vivido pelos dois protagonistas é já bastante conhecida do público. Mas, já que ela é uma obra tão conhecida, como introduzi-la ao espectador mais jovem, ou seja, o povo infantil?
A resposta pode ser conferida no filme Gnomeu e Julieta. A história aqui é adaptada para o jardim de dois velhos rabugentos, o Sr. Capuleto e Sra. Montéquio. Em vez de humanos se digladiando, temos aqui gnomos de jardim fazendo corrida com cortadores de grama.
A adaptação chega a ser boa: as piadinhas que os gnominhos fazem são muito engraçadas, a animação é bonitinha, a trilha sonora feita com músicas de Elton John encanta os mais velhos e o som dos enfeites de porcelana se tocando é bonitinho demais. Há inclusive a presença de Shaekespeare em sua própria obra, alegando que seu final é mais interessante (que é obviamente amenizado para a criançada). Quanto à dublagem, Ingrid Guimarães consegue cobrir em parte o elenco estrelado de vozes, que contam com gente como James Macvoy, Emily Blunt e Michael Caine.
Mas o mais interessante no filme é talvez o fator despreocupação: por ser uma animação infantil, Gnomeu e Julieta não se esforçam em alcançar algo mais que o desejado. Não se cria aqui uma pequena lição de moral, se dá um pequeno conhecimento à criançada, a história de um amor verdadeiro.
 
Nota: 8,5

segunda-feira, 7 de março de 2011

ListaNerd: Two and a Half Men

É, meus amigos: Charlie Sheen foi demitido de Two and a Half Men e a série provavelmente não vai conseguir seguir em frente. Pensando nisso, O Nerd Contra Ataca fez uma Lista Nerd com as prováveis séries que podem suceder a sitcom líder de audiência nos EUA. Confira:
1° - The Big Bang Theory: É a que tem mais chance. Os nerds vem logo em seguida no ranking de audiência e tem forte apoio da Warner Brothers. Além do mais, a série tem um dos maiores ícones da televisão americana atual: O super nerd Sheldon Cooper.
2° - How I Met Your Mother: Outra forte candidata, a série, que mostra um pai contando aos filhos como conheceu a mãe deles, é também uma das sitcoms que tem maior índice de audiência nos Estados Unidos. Mas ela não vai durar muito: A série, que está na sua 6° temporada, foi renovada para mais duas temporadas e não vi muito além disso.
3° - Shit My Dad Says: A sitcom baseada num perfil de twitter tem forte apoio da Warner e está começando agora, o que pode significar um longo tempo para a série.
4° - Cougar Town: Apesar da série de Courtney Cox não ser uma sitcom, a comédia apresenta bons índices de audiência e muitas boas piadas.
5° - Comunnity: A série tem forte legião de fãs e já está começando a tentar a ser a zebra nesta lista. A série, que conta com Chevy Chase, mostra crescimento na audiência e nas piadas.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Crítica: 127 Horas

Muito antes de Quem Quer Ser um Milionário, Danny Boyle já tinha um projeto em mente: Contar a história do alpinista Aaron Ralston, que ficou com uma mão presa embaixo de um rocha por 5 dias. Inicialmente Ralston rejeitou a proposta, pois não conhecia o diretor suficientemente para entregar a história que mudou sua vida. Um tempo depois, Aaron viu a vitória avassaladora de Boyle no Oscar 2008 e finalmente cedeu aos pedidos do diretor.
O filme, que na 1° metade mostra a vida de Aaron e os belos canyons do lugar onde se passa a história (o filme quase que vira um documentário), torna-se um filme de sobrevivência na 2° parte, jogando o espectador para o puro suspense: será que ele conseguirá pegar o canivete? A água durará o suficiente?
Claro que todos nós conhecemos o final dessa história, mas a maneira com que o diretor maneja o filme torna-o interessante.
A começar pela filmagem: Danny Boyle usa de várias linguagens para apresentar o espectador todos os lados da história, como a tela dividida em três, o interior do tubo de água e do armário onde estava um anivete melhor, etc. Mas, dentre todas essas, a que realmente importa é a câmera: Como o personagem está sozinho, a filmadora torna-se o principal meio de comunicação entre o interlocutor e o locutor. É lá que Aaron confessa tudo o que sente (contando com uma belíssima atuação de James Franco, que só não levou o Oscar por puro azar), é por lá que entendemos o que ele está delirando, o que ele sente falta, ou seja, é por esse aparelho que a história funciona.
Outro fator importante na história é o delírio: Ralston tem vários deles por causa de vários fatores, mas o que importa são o que eles representam. Seja pelo término do namoro, seja pelo distanciamento dos pais, seja mesmo pela festa que ele não pode comparecer, Aaron percebe o tanto que perdeu em sua vida. É o isolamento humano, como o de Zuckemberg em a Rede Social. Ele sente o mesmo que o personagem de Jesse Einsenberg no filme de David Fincher, mas de uma maneira diferente. Um exemplo claro disso aparece quando Aaron imagina o quanto de líquido teria na festa, e vem na cabeça várias e várias propagandas de bebida. Ele sente na pele o que está perdendo.

Obs: A partir daqui há spoilers do final do filme. Leia sobre seu próprio risco.



Uma das cenas mais chocantes de 127 Horas é o corte do braço de Aaaron (que fez várias pessoas terem acessos de vômitos e desmaios), mas no momento que ele fotografa o local a gente entende: A experiência pelo qual ele passou é uma experiência pelo qual todos nós devemos passar. Claro, sem precisar tomar o mijo ou cortar o braço.



Nota: 10