Han Solo - Uma História Star Wars

Leia a nossa crítica do mais novo derivado da saga!

Deadpool 2

Continuação tenta manter a subversão do original enquanto se rende às convenções hollywoodianas

Desejo de Matar

Eli Roth aterroriza ação do remake e não deixa os temas caírem na ingenuidade

Nos Cinemas #1

Nossos comentários sobre O Dia Depois, Submersão e Com Amor, Simon

Jogador N° 1

Spielberg faz seu comentário sobre o próprio legado em Hollywood sem esquecer do espetáculo no processo

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Top 10: Os piores filmes baseados em quadrinhos


Em 2002 estreava Homem-Aranha, filme de Sam Raimi que colocava as aventuras do teioso nas telas. A partir daí reiniciou-se em Hollywood uma onda de filmes baseados em quadrinhos. Claro que tivemos excelentes películas como a trilogia Cavaleiro das Trevas e Os Vingadores, mas muita, muita, mas muita bobagem foi feita. O Nerd Contra Ataca aproveitou essa abundância e elaborou um disputado Top 10 com os piores do gênero. Confira:

10°: Motoqueiro Fantasma

A ideia de trazer o Motoqueiro ao cinema parecia interessante. Nicolas Cage como Johnny Blaze melhor ainda. Eva Mendes, nem me diga. Mas ficou no parecia: Motoqueiro Fantasma foi mais genérico e ação para adolescentes e menos sombrio e maléfico como era nos quadrinhos. O vilão infantil e a trama muito mal-feita arruinaram o que poderia muito bem ser uma espetacular adaptação do herói.

9°: Lanterna Verde

Depois de ver sua arquiniimiga Marvel encher os cofres com múltiplas adaptações, que culminaram posteriormente em Os Vingadores, a DC resolveu colocar mais heróis além da dupla Superman/Batman nas telas. O primeiro e único desse projeto foi o filme do Lanterna Verde, que a cada notícia deixava os fãs animados. O resultado, porém, foi uma história fraquíssima recheada de efeitos visuais muito bons, mas que não escondiam as falhas visíveis da película. Além de ter rendido pouco para a Warner, o filme deixou em dúvida a existência dos filmes do Flash e da Mulher-Maravilha, os próximos da fila a deixar o abandono.

8°: X-Men 3 - O Confronto Final

Depois de 2 filmes bons, a franquia X-Men resolveu fazer um filme mais apocalíptico sobre os mutantes, trazendo várias mortes de personagens importantes. O resultado foi desprezível. Com muito mutante e ação e pouco foco, o trauma do Confronto Final foi tão grande que os planos da sequência do excelente X-Men: Primeira Classe é de descontinuar de vez a trilogia inicial de Brian Singer. Uma pena, mas muito necessário.

7°: Homem-Aranha 3

Esse talvez tenha sido a maior decepção de um filme de super-herói. A ansiedade de ver uma épica terceira aventura do Homem-Aranha combinado ao segredo todo para divulgar o Venom foram recompensadas com um verdadeiro balde de água fria para os fãs. História decepcionante e corrompendo a origem do heró, Homem-Aranha 3 ainda trazia um Peter Parker emo, uma Gwen Stacy irritante e um Venom franzino e bobo. Dolorido dizer, mas esse filme acabou com a possibilidade de encerrar brilhantemente a trilogia que colocou os super-heróis no cinema.

6°: Superman III

Antes de Homem-Aranha estrear nos cinemas a DC já havia colocado nos cinemas vários filmes de Superman e Batman. Enquanto o morcego ganhou filmes medianos, o Homem de Aço ganhou uma primeira aventura espetacular, com Marlon Brando, Christopher Reeve e Gene Hackman atuando numa história muito bem construída para explicar ao público quem era o Superman. Mas depois de uma sequência já fraca a Warner cometeu o erro de fazer Superman III. Vilão Fraco, trama ridícula e uma aparição desnecessária de Gene Hackman afundou ainda mais a reputação do herói, que sucumbiu depois com o trash Superman IV, que só não entra nessa lista por ser engraçado.

5°: X-Men Origens Wolverine

Já tínhamos sido avisados com O Confronto Final, mas preferimos ignorar e ter esperança na aventura solo de Wolverine. Erramos, e feio. Voltado para a ação descerebrada, o filme deixou muito fã a desejar e apresentou uma versão erradíssima de Deadpool, lembrando em nada o herói mais boca aberta de todos. E ele nem era o destaque do filme!

4°: Superman - O Retorno

Brian Singer nunca mais acertou depois de X-Men 2. E não se restringiu a arruinar os X-Men, ele tinha que jogar mais terra em cima da cova do Superman. Esse quinto filme do filho de Krypton insistiu no erro de considerar os filmes anteriores e apresentou o retorno de Superman à Terra depois de vários anos fora. Até aí tudo bem, mas Clark Kent com filho? E com poderes? Pode até ser Brian, mas só que não.

3°: Mulher-Gato

Muito antes de Lanterna Verde a DC tentou expandir seus heróis no cinema, mas com uma escolha peculiar. Levar a Mulher-Gato parecia até promissor, mas não tinha muitas expectativas sobre a qualidade do filme. Dito e feito: Mudando a origem da ladra de maneira horrorosa , Mulher-Gato trouxe vilões sem motivo nenhum para ser, atuações exageradíssimas e efeitos nada bons. Tudo errado e esperado.

2°: Elektra

Demolidor já tinha sido um filme ok, mas a Marvel insistiu em levar a personagem de Jennifer Gardner em uma aventura solo. Com o roteiro certo até que o filme poderia ir, mas a Fox tratou de maneira porca o filme, apostando muito mais na ação do que numa história que valesse a pena. Os vilões até que tem sua graça, mas Elektra não deixa tempo suficiente para admiração e já mata a única salvação de um filme que nunca deveria ter existido.

1°: Batman & Robin

O 2° lugar de nossa lista provavelmente teria ficado com o primeiro lugar se Joel Schumacher não existisse. Ele já havia deixado o Charada gay no razoável Batman Eternamente, mas foi em Batman & Robin que o péssimo diretor deixou sua marca no morcego. Nunca antes na história (e olha que Batman teve seus momentos) tinha-se visto uma descaracterização tão grande de um super-herói. Piadas horrorosas, trama absurda de péssima, cenário lotado de neon e Mr. Freeze de pantufa de ursinho foram marcas tão fundas no morcego que demorou quase 10 anos para o batman voltar à tela grande, agora nas mãos cuidadosas de Christopher Nolan.

Menções Honrosas (Porque essas merecem): Todos os filmes do Justiceiro, Demolidor, Batman: O Retorno, Motoqueiro Fantasma 2: Espírito da Vingança, Superman IV e O Espetacular Homem-Aranha

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Novidades do Dia (30/01/13): Fins anunciados, premiações e quadrinhos grátis!

Aqui estão alguns destaques do dia:

O fim está marcado: A consagrada sitcom How I Met Your Mother ganhou data para seu series finale. Atualmente na oitava temporada, a saga de Ted vai ganhar ainda mais uma temporada antes de terminar. Será que finalmente vamos conhecer a mãe?

Enquanto isso no Oscar dos Games: Foram anunciados os indicados para o Game Developers Choice Awards, considerado por muitos o Oscar dos videogames já que são os desenvolvedores que escolhem os vencedores, ao contrário de outras premiações como o VGA. Os indicados, que vão de Journey a Dishonored, você pode ver aqui

O retorno da cantora - parte 2: Depois de 36 anos Barbra Streisand vai voltar a se apresentar na cerimônia do Oscar. Participando de uma homenagem ao cinema e à música, sua última participação tinha sido em 1977, onde cantou a música-tema de Nasce Uma Estrela, que lhe rendeu um Oscar de Melhor Canção Original por Evergreen. Além dela já foram anunciados Adele e Norah Jones, que concorrem na mesma categoria esse ano.

Os bonecos e suas continuações: A sequência de Muppets ganhou hoje título em inglês, que será The Muppets... Again!, e detalhes sobre a trama, que acompanhará os bonecos em uma turnê mundial. Ao Entertainment Weekly, Kermit (sim, o fantoche) disse que "haverá problemas quando acabamos encontrando meu sósia. Ele é um criminoso de primeira classe, [o nome dele é] Constantine e ele se parece muito comigo. Não posso dizer muito mais que isso, mas garanto que o caos reinará.".

Iniciativas francesas: Copiando o Free Comic Book Day dos EUA, a França anunciou o 48H BD (bande dessinée), que vai dar aos leitores gibis selecionados de 8 editoras, incluindo as grandes Dargaud, Casterman e Dupuis, em 500 livrarias por todo o país por dois dias. Porém, ao contrário da versão americana, as edições distribuídas não serão novas. Pelo menos já é um começo.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O que aconteceu com o povo de: Friends

Novo bloco aqui no blog, o "O que aconteceu com o povo de" vai mostrar o destino de vários elencos após o término de suas séries consagradas. E o nosso primeiro grupo vai ser o da popularíssima Friends, que trouxe rios de dinheiro pra Warner e continua a ser exibido mesmo após seu fim em 2004.

Jennifer Anniston (Rachel Green): A atriz decolou depois da série. Contracenando em várias comédias românticas, como Quero Ficar com Polly, Separados pelo Casamento e Marley e Eu, Jennifer virou queridinha dos EUA, ainda mais depois do turbulento casamento com o ator galã Brad Pitt. Atualmente solteira, ganhou ainda em 2007 o GLAAD Media Awards por contribuir pela compreensão às comunidades lésbica, gay, bissexual e transsexual.

Courteney Cox (Monica Geller): Fazendo pequenos papéis, Courteney voltou a aparecer em 2009 em Cougar Town, interpretando uma mulher solteira em busca de aventuras. Ela também voltou aos cinemas em 2011 com Pânico 4, onde reinterpretou Gale Weathers. Courteney Cox se separou recentemente de David Arquette, mesmo que ainda mantenham relações comerciais.

Lisa Kudrow (Phoebe Buffay): Além de fazer pequenos papéis em várias comédias (como A Mentira, P.S. Eu te Amo), Kudrow fez uma participação na série Cougar Town, onde contracenou novamente com Courteney Cox. Em 2011 emplacou Web Therapy, websérie produzida, escrita e a atuada por ela, no canal Showtime, e esta virou mais um lugar para reencontro de Friends. Já passaram David Schwimmer e Courteney Cox.

Matt LeBlanc (Joey Tribbiani): Depois de protagonizar a horrosa série Joey (um derivado de Friends, verdadeiro caça-níquel), Matt foi produtor executivo do filme Jonah Hex e atualmente interpreta uma versão ficcional de si mesmo em Episodes, onde já um Globo de Ouro de Melhor Ator.

Matthew Perry (Chandler Bing): Este sofreu. Enquanto desaparecido na tela grande, na TV Matthew tentou emplacar Mr. Sunshine e fez o telefilme The Ron Clark Story, antes de entrar pro elenco de Go On, série que por enquanto está com bons números de audiência. Fez ainda participações em The Good Wife e Scrubs, e dublou o personagem Benny em Fallout: New Vegas.

David Schwimmer (Ross Geller): O Ross variou um pouco na profissão. Experimentou o cargo de diretor em dois filmes (Confiar e Run Fatboy Run) e episódios diversos (Joey), dublou a voz de Melman na franquia Madagascar e fez alguns papéis pequenos. Também apoia a campanha contra o abuso infantil atualmente.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Crítica: O Mestre

Paul Thomas Anderson usa da cientologia para comparar religiões com ignorância

Quando nascemos somos verdadeiros primatas. Choramos por comida, para nos limpar, nos dar banho e nos colocar pra dormir. Isso ainda se manifesta até o fim de nossa adolescência, sendo aos poucos eliminado pela moral civilizadora. Mas e se esse processo for interrompido, vamos dizer, pela Segunda Guerra Mundial?
Essa talvez seja uma das grandes questões de O Mestre, nova produção de Paul Thomas Anderson. O filme conta a história de Freddie Quill (Joaquin Phoenix), soldado da Segunda Guerra que quando retorna perdeu o rumo. Com sérias obsessões com sexo, ele alterna trabalhos até entrar clandestinamente em um navio liderado por Lancaster Dodd (Phillip Seymour Hoffman), que logo se encanta com a simplicidade de Quill. Decidido a "consertá-lo", Dodd o adota e o introduz nos mistérios da Causa, um tipo de culto misturado a viagens no tempo e vidas passadas, onde Lancaster é o mestre.
Obviamente que A Causa é uma referência à cientologia, culto polêmico nascido em 1952 e amplamente disseminado hoje em dia por Tom Cruise, seu maior representante. Mas essa ideia acaba sendo usada como uma verdadeira crítica à todas as religiões, que segundo o filme levam o povo a acreditar em qualquer coisa e depois a distorcem em seu próprio proveito. Um grande exemplo disso é a maneira como Dodd e sua mulher (Amy Adams) tentam "civilizar" Freddie com vários testes, que no final não levam a nada.
Esse processo de "civilazamento" dá espaço para uma atuação espetacular de Joaquin Phoenix, que imita trejeitos de primatas (repare a maneira como ele coloca os braços quando parado) até nas costas, onde coloca uma corcundinha. Amy Adams e Phillip Seymour Hoffman também estão sensacionais: Enquanto o último faz seu costumeiro "calmo raivoso" de maneira amendrontadora, além de fazer os papos sem pé nem cabeça de Dodd parecerem científicos e reais, tornando as conversas dele com Phoenix os melhores momentos do filme, Amy Adams traz seriedade e um toque de realidade à situação dos dois, mesmo que a situação seja louca.
O grande problema do filme é, porém, o ritmo. Extremamente lento, dedica-se demais nessa experimentação que Quill é submetido, o que pode deixar o espectador bastante desanimado. Além disso há uma notável falta de desenvolvimento da trama, onde pouca coisa acontece, piorando ainda mais a situação para quem vê.
Essa sonolência e falta de trama real prejudica muito O Mestre para o espectador, mas os diálogos e as atuações compensam (e muito!) em um filme cujo grande objetivo do diretor Paul Thomas Anderson parece fazer uma grande piada com a religiosidade das pessoas, comparando estas com o estado primário de nossa vida. Um exemplo claro disso é a fiel que pergunta a Lancaster Dodd sobre uma mudança em seu livro que muda toda a base da Causa. E este apenas a enrola com mais e mais palavras...

Nota: 7/10

sábado, 26 de janeiro de 2013

Crítica: Lincoln

Spielberg mais dócil permite que Daniel Day Lewis faça um Lincoln mais humano


A importância histórica de Lincoln é indubitável. O amado 16° presidente dos EUA foi uma importante peça para que a Guerra de Secessão terminasse e a abolição à escravidão fosse assinada. Muitos filmes já mostraram o papel decisivo de Abraham no primeiro item, mas o lado abolicionista apareceu pouco. O renomado Steven Spielberg então, aproveitando o lançamento da extensa biografia do presidente, resolveu mostrar esse lado da história em sua nova película.


A abolição, para acontecer, deve ser aprovada dentro da 13° Emenda por 2/3 da Câmara, e o filme basicamente acontece em volta desse evento. Enquanto o partido democrata quer a qualquer custo a revogação dela, os republicanos correm desesperadamente atrás de votos para sua aprovação, abusando de corrupção para isso até. No meio disso tudo localiza-se Lincoln (Daniel Day-Lewis), líder dos republicanos que, além de lidar com a decisão dura de negociar a paz com os Confederados ou de prolongar a guerra para lutar pela aprovação da emenda, deve cuidar de situações familiares envolvendo as repercussões da morte do filho na esposa (Sally Field) e a decisão do outro em ir para guerra. O momento difícil passado pelo presidente só piora com o conhecimento das milhares de mortes devido à guerra. Afinal, o que é mais importante: Libertar metade da população ou deixar a outra viva?

O filme concentra bastante nos diálogos muito bem construídos entre todos ali em relação às crises. Desde o embate cheio de farpas entre a senhora Lincoln e o radical Thaddeus Stevens (Tommy Lee Jones) sobre o uso de dinheiro público para reformar a Casa Branca às histórias contadas por Lincoln em seus discursos em vários momentos do filme, tudo é filmado em vários planos abertos e fachos de luz que atingem o presidente de maneira a glorificá-lo como alguém mais decisivo que todos ali, mas ainda mantendo-o humano e pai de família (Como disse Spielberg em suas entrevistas: Pra que endeusar alguém que já tem sua cara nas notas de dinheiro?).

Muito desse Lincoln mortal é crédito de Daniel Day-Lewis, que, mesmo coberto de maquiagem e barba, entrega uma atuação forte e abrangente do presidente. Outro merecedor de palmas é Tommy Lee Jones, entregando um Thaddeus que têm de abrir mão de seus objetivos para conseguir uma pequena vitória. O ótimo elenco de apoio merece destaque, com figuras conhecidas como Joseph Gordon-Levitt, Jackie Earle Haley e James Spader, que fazem atuações à altura de seus personagens. A única mais para trás é Sally Field, exageradíssima no papel muito mal explorado da esposa do presidente.

Pode-se facilmente fazer a ponte entre a situação de Lincoln à atual gestão de Barack Obama. Ambos isolados no poder e com gabinetes com antagonistas, Spielberg usa esse filme para apoiar o atual presidente e mostrando que sua situação não é a primeira a acontecer na História americana, comparando a tentativa de Obama em aplicar o sistema público de saúde nos EUA ao abolicionismo. Essa ponte atrapalha um pouco o desenvolvimento do filme, já que a ideia é martelada durante todas as duas horas e meia de filme.

Outro problema é que, ao contrário de seus outros filmes, Spielberg pega mais leve no tema da escravidão e mostra como realmente o antigo estilo audacioso foi abandonado em prol de filmes mais acessíveis e com chances de ganhar prêmios. Uma verdadeira pena para os fãs antigos, esperançosos depois de Tintim...

Lincoln é, no final das contas, uma caracterização interessante do presidente, mostrando Abraham mais humano e pai de família, além de mostrar como duras decisões devem ser feitas mesmo que uma parte se prejudique. É Spielberg na sua forma mais dócil.

Nota: 7/10

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Primeiras Impressões: Wolverine and the X-Men


Nostalgia é o grande acerto de nova fase de Wolverine à frente dos X-men

A partir desse mês a Panini iniciou a fase pós-cisma, onde Ciclope e Wolverine separaram-se por discordar da maneira de como ensinar os novos mutantes. Enquanto Ciclope continua na Utopia, Wolverine levou seu grupo de alunos para a antiga mansão Xavier, onde ele planeja construir uma nova escola para sua raça.
Claro que a ótima história Cisma foi feita para passar o bastão da rivalidade Magneto/Xavier para os dois ex-namorados de Jean Grey, mas tudo tem seu lado positivo. Além de assumir maiores responsabilidades agora (afinal, ele é o diretor), Wolverine vai ter que se provar como inspiração, deixando de lado o seu papel como "melhor amigo" das crianças (Bem explícito pela conversa dele com Xavier). Isso é bem ilustrado nas duas primeiras edições (a revista Wolverine vai trazer a história de 2 em 2), onde ele pede para o Homem-Gelo assumir o papel de tio legal. Kitty Pride também vai ter que crescer, já que ela virou diretora também.
Outro ponto interessante é o retorno do Clube do Inferno. Responsáveis pela Cisma, o grupo, liderado por crianças prodígios, já nos traz problema na primeira edição, atrapalhando a vistoria do ministério da educação sobre a Escola Jean Grey para Estudos Avançados.
Sentindo o cheiro de nostalgia. Pois é: Wolverine and the X-Men traz como diferencial esse resgate do clima dos anos dourados do grupo mutante, onde as histórias tinham bastante dramas e tramas paralelas dentro da mansão, além de algumas situações cômicas (A Fera no departamento técnico é uma delas), coisa que havia sido abandonada há um tempo, desde que Ciclope levou todos os mutantes para a ilha Utopia. Esse dia-a-dia escolar também foi espertamente complementado com uma conta no Twitter, onde vários tweets feitos pelos mutantes na próxima edição americana poderiam ser vistos antes.
Wolverine and The X-Men acertou em cheio em relação a esse resgate da escola, e mais ainda em um Wolverine mais didático e adulto. A clássica organização vil ajuda a estabelecer esse tom, em uma das revistas que mais prometem em 2013 no Brasil. Detalhe: a história foi a única a não ser alterada na vindoura iniciativa Marvel Now, devido principalmente às boas vendas e críticas. Tem como não acompanhar?

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Novidades do Dia: 24/01/13: Jedis, Justiceiros e Americanos...

Aqui estão alguns destaques de hoje:

Star Wars encontra seu diretor: JJ Abrahms, conhecido por seus vários trabalhos como Lost e os novos Star Trek, acaba de ser confirmado como o diretor do novo capítulo de Star Wars. Fato interessante já que ele próprio havia afirmado alguns meses atrás sobre ter sido procurado pela Disney, mas recusado o cargo. O poder do dinheiro?

Liga da Justiça e seus integrantes: o site Latino Review, que quase sempre acerta seus furos, anunciou a decisão da Warner e da DC de quais herói vão formar a Liga do Justiça inicial do filme, que estréia em 2015. São eles: Superman (Provavelmente Henry Cavill), Batman (Com certeza não será Christian Bale), Mulher Maravilha (alguma chance da atriz que fará o papel na série da CW entrar?), Lanterna Verde (Ryan Reynolds tem chances de voltar a ser Hal Jordan) e Flash (uma incógnita enquanto as contratações do filme solo não começarem). Ficaram de fora Aquaman (coitado, indo tão bem nos quadrinhos...), Gavião Negro, Caçador de Marte e Ciborgue.

Enquanto isso, na THQ: Depois de ter declarado falência, a produtora THQ vendeu suas principais franquias e funcionários a outras empresas. A Sega assumiu a subempresa Relic ( Company of Heroes), enquanto a Koch Media a Volition (Saints Row) e parte da franquia Metro. A Crytek assumiu Homefront e a Ubisoft comprou a THQ Montreal e South Park: The Stick of Truth. Porém algumas não foram vendidas, como a Vigil, que faz Darksiders.

As vantagens ruins da tecnologia: A Marvel começou a vender seus quadrinhos em formato digital, e um fã de Homem Aranha descobriu um plano abandonado na saga One More Day, em que o Homem-Aranha tem suas memórias com Mary Jane apagadas. Na história, a ruiva cochicha no ouvido de Mefisto um último pedido antes de todas as memórias serem apagadas. Na versão em papel as letras eram tão pequenas que não dava pra ler absolutamente nada, mas, graças à tecnologia, o fã descobriu a fala: Mary Jane pede que ela lembre de tudo. O problema é que depois parece que ela realmente não sabe nada. Marvel e seus planos, vai entender...

A Glimplse inside the Mind of Charlie Swann III ganha mais um motivo para ser visto: Para fechar, além de colocar Charlie Sheen e Bill Murray juntos em uma comédia, o filme ganhou uma versão interessante da clássica "Águas de Março", de Tom Jobim. Cantada por Charlie Sheen e Katheryn Winnick, você pode conferi-la aqui.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Novidades do Dia (23/01/13): Comediantes, Nintendos e Oppa Gangnam Style!!!

Aqui estão alguns destaques do dia:

Comediantes na Marvel: Única novidade da Marvel nessa segunda fase de filmes, Guardiões da Galáxia continua sua procura por atores. Além das especulações infinitas sobre O Senhor das Estrelas (Até agora já foram procurados Jim Sturgess, Joseph Gordon-Levit, John Krasinski, Joel Edgerton e uma porrada de outros artistas), surgiu um boato interessante sobre a dublagem de Rocket Raccoon e Grot: Jim Carrey (!?) e Adam Sandler (??????) estariam nos planos da Marvel para os personagens. Será que a editora está realmente querendo apostar no seguro em sua nova aposta pro cinema?

Nintendo anuncia novidades: Parece que a Nintendo resolveu mostrar suas cartas. Durante um webcast chamado Nintendo Direct, a produtora anunciou os novos Mario Kart, Legend of Zelda, Yoshi e Super Mario em platarforma 3D, além da remasterização de Legend of Zelda: Wind Waker para o Wii U e um crossover entre Fire Emblem e Shin Megami Tensei (da Atlus), prometendo mostrá-los na E3 desse ano. Finalmente! Agora só falta o novo Super Smash Bros....

Lucros para o Youtube: Vídeo mais visto e curtido do Youtube, o hit Gangnam Style rendeu cerca de 8 milhões de dólares em publicidade para a empresa. Isso que é sorte.

O Retorno da Cantora: Foi anunciada que Adele vai cantar Skyfall na cerimônia do Oscar desse ano. Concorrendo com a mesma canção na premiação, essa será a primeira vez que a cantora entra num palco desde o Grammy do ano passado, além de ser também a primeira exibição de Skyfall ao vivo. Um retorno?

Tiras e Seths: Foram oficializadas o piloto de Um Tira da Pesada (o filho de Axel Foley vai para a TV!) e a série live-action de Seth Macfarlane, Dads. Prometem!

Primeiras Impressões: The Following

Piloto é mero prólogo para série sobre serial killers

O tema "serial killer" já foi e ainda é bastante usado na televisão (vide Dexter), o que torna-o meio batido. Mas sempre há espaço para a criatividade e, aproveitando o sucesso de séries como The Walking Dead, o suspense, como feito na nova The Following, protagonizada por Kevin Bacon.
A série começa com a fuga do assassino em série Joe Carroll (James Purefoy) da prisão federal, onde aguardava pena de morte. Para capturá-lo, o FBI chama Ryan Hardy (Kevin Bacon), agente afastado responsável pela primeira prisão de Joe há 8 anos atrás. Porém Ryan vai descobrir aos poucos que o cenário dessa vez é diferente, e que o serial killer ganhou muitos amigos.
Você provavelmente terminou de ler o parágrafo acima e se perguntou "É isso o piloto?". Simplificando sim. O primeiro episódio de The Following é apenas uma apresentação do cenário e fica tentando te convencer que "Sim, a série vai ser animal, mas precisamos primeiro te convencer que ela é boa", prejudicando um pouco da história. Um exemplo claro disso é a história de Sarah Fuller (Maggie Grace), a quase última vítima de Joe: Sua história é muito pouco explorada (ou seja, já era de alguém se importar com ela) e sua "importância" só é revelada ao final. Desperdiçado.
Mas a série tem seus pontos positivos. Além de atuações dignas de Kevin Bacon e James Purefoy (apareceu pouco, mas fez bonito), ocultando o péssimo elenco de suporte, o suspense é bem dosado, alternando momentos calmos com sustos e horrores do ofício. A cena nas casas dos vizinhos gays e do policial são o auge da tensão do piloto, além do final com gancho para o próximo episódio.
"Isso é apenas o prólogo" diz Joe para Ryan ao final. E realmente é, já que o primeiro capítulo mesmo vai ao ar na próxima segunda, em uma série cuja promessa é de dar novas ideias ao gênero do suspense. Isso é, se for corrigir os pequenos erros do piloto.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Top 5: Os melhores jogos de filmes

Geralmente feitos para aumentar a divulgação, jogos sobre filmes são lançados geralmente em simultâneo com a película, e isso acaba destruindo a qualidade do jogo. Mas há aqueles que renderam boas surpresas e jogos excelentes. O Nerd Contra Ataca aproveitou esses games e elaborou um top 5 dos melhores do gênero. São eles:

5°: The Amazing Spiderman

O último filme do Homem-Aranha talvez não tenha sido bom, mas seu jogo agradou. Além de trazer toda a experiência dos últimos jogos (Shattered Dimensions e Edge of Time), a Beenox, responsável pelos jogos do teioso, fez um jogo sandbox, lembrando os bons tempos dos jogos da Activision. Tirando a história tosca e a falta de vilões bons (a maioria virou pessoa geneticamente modificada), o game apresentou ainda um sistema de combate e stealth excelentes, além de missões secundárias interessantes (porém curtas).

4°: Harry Potter - Quidditch World Cup

Os jogos de Harry Potter nunca chegaram ao nível dos filmes (talvez dos últimos), mas esse derivado acertou em cheio. Lançado na época do segundo filme, o game é um verdadeiro "Fifa" de quadribol, e além de ter os 4 times das casas de Hogwarts, trazia as seleções de vários países. Com jogabilidade fácil de aprender, outro destaque é a arte dos estádios, principalmente o do Japão, criando uma certa adequação ao ambiente em que será jogado a partida. Houve também o resgate de elementos dos livros, como a escolha entre as famosas vassouras Nimbus 2000, Nimbus 3000 e Firebolt. Realmente inesquecível.

3°: Lord of the Rings - The Two Towers

Com a ausência de um jogo para o primeiro Senhor dos Anéis, a Activision resolveu fazer bonito no segundo filme: além de trazer a história da Sociedade do Anel, a produtora criou um sistema de melhorar habilidades para os 3 personagens (Legolas, Gimli e Aragorn) e fases bem feitas e complicadas. Destaque para as de Helm's Deep, que trouxeram o ardor da batalha e auge do segundo filme.

2°: Spiderman 2

A Beenox pode até ter acertado bem em The Amazing Spiderman, mas nunca vai chegar ao nível que a Activision chegou em Spiderman 2. Vindo de um já bom primeiro jogo, a segunda aventura do Aranha é de novo em NY no estilo de jogo sandbox (Homem-Aranha só funciona em mundo aberto, fato), mas o sistema de balançar nas teias espetacular e intuitivo e o número absurdo de coisas para fazer deram destaque alto para este que foi a melhor aventura do teioso nos games.

1°: X-Men Origins - Wolverine

Apesar do filme horroroso que foi, a Activision de novo fez bonito: Transformou X-Men Origins Wolverine num jogo estilo God of War. Trazendo a violência e habilidades do X-man, o design de fases e a qualidade da jogabilidade e chefões rendeu ao game o primeiro lugar de nossa lista. Mas, infelizmente, esse jogo é um em mil.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Crítica: Amor

O lado duro de amar

O diretor austríaco Michael Haneke têm se destacado bastante no mundo cinematográfico nos últimos. Ganhador duas vezes do prêmio máximo de Cannes, a Palma de Ouro, Haneke consegue com poucos recursos criar muita reflexão no espectador, a exemplo de A Fita Branca e Violência Gratuita. Sua última obra feita até o momento, Amor, continua essa corrente.
O filme conta a história de um casal de velhinhos apaixonados, que vivem uma vida confortável em seu apartamento gigante e bem organizado, demonstrando em seu interior o quão cultos (o piano, as pinturas, os livros e as músicas) e confortáveis (a mobília de madeira e as poltronas) eles são. Tudo isso começa a mudar, porém, com a esposa sofrendo um derrame e aos poucos piorando seu estado.
Esse definhamento da mulher em direção à morte começa a mudar tudo. Seja nas pessoas que ali entram (como uma enfermeira ou um ex-aluno dela) ou pela casa em si, que aos poucos vai se tornando menos uma casa e mais um túmulo, o que permanece ali é apenas o amor dele, recusando-se a tirar sua amada dali e mandá-la pro hospital, respeitando o que ela pediu. O filme cresce muito a partir daí: Como mostrado no começo, você conhece o destino da mulher, mas ver como ela chega àquele ponto causa muitas olhadas para o lado e sensação de estômago revirado. E o pior é ver essa aproximação da morte aos poucos atingir o marido (Uma das cenas mais bonitas é ele imaginando a esposa tocando piano e desligando o aparelho de som).
Sobra espaço para atuações espetaculares de Emmanuelle Riva e Jean-Louis Trintgnant, que dão humanidade e compaixão aos seus personagens, principalmente para Emmanuelle, criando aflição no espectador pelo seu sofrimento. Pode-se dizer que o filme seria outro sem eles.
Amor ao final de tudo é um filme sobre o lado difícil da sensação de amar, onde duras decisões devem ser feitas e o egoísmo deve ser deixado para trás. É sobre como lidar com o inevitável fim e, consequentemente, o que fazer depois deste. Mais um acerto de Haneke para a lista.

Nota: 10/10

domingo, 20 de janeiro de 2013

Primeiras Impressões: King of the Nerds

Menos esteriotipados, nerds ganham um reality show interessante

Quarta-feira passada estreou o primeiro episódio de King of the Nerds, reality show disputado por nerds e geeks de todos os tipos (menos, por incrível que pareça, por otakus) e vamos agora às nossas primeiras impressões sobre ela.
Apresentada por Robert Carradine e Curtis Armstrong (lendários por seus papéis em A Vingança dos Nerds), o primeiro episódio já mostrou que a série promete. Além da mansão Nerdvana, um verdadeiro paraíso para qualquer nerd no planeta (e com uma maneira animal de mostrar quem foi eliminado), os participantes que disputam o prêmio de $100.000,00 e a chance de sentar no Throne of Games (Trocadilho infame feito com Game of Thrones) mostraram-se bem únicos e verdadeiros. Da programadora da NASA Moogega ao apresentador do Smosh Games Joshua (ou Jovenshire pra quem assina o canal), cada um apresentou uma especialidade e demonstrou isso, ao contrário de outras séries, que vivem generalizando o nerd como sabe tudo (Não é verdade, Big Bang Theory?). Não dá pra falar de carisma ainda, afinal, estamos no começo (mas já estou torcendo pro Joshua por causa do Smosh Games!).
Outro ponto alto foram as provas. Além da divertida escolha dos times (evocando em alguns o sentimento de "odeio ser o último"), houve já várias reviravoltas interessantes, uma em seguida da outra. Houve ainda a primeira disputa da eliminação, decidida em uma partida de xadrez aos moldes Harry Potter, um acerto em cheio.
Podemos dizer que por enquanto King of the Nerds está muito bem feita (Aplausos para a TBS) e muito menos estereotipada que muita série nerd por aí. Com apresentadores afiados e participantes dispostos a ganhar, as disputas prometem, os conhecimentos e os nervos vão aflorar, e apenas um vai ser o rei!

sábado, 19 de janeiro de 2013

Top 5: As mudanças mais polêmicas nos quadrinhos

Com tantas decisões polêmicas acontecendo no mundo dos quadrinhos nesses últimos anos, como o Homem-Aranha Superior e sua morte no universo Ultimate, ou Alan Scott gay, ou ainda os Novos 52 (cheios de mudanças), O Nerd Contra Ataca lista aqui as 5 decisões mais polêmicas que já aconteceram nos quadrinhos. Confira:

5°: A Morte do Capitão

Depois do megaevento Guerra Civil, o Capitão América foi preso por trair a nação e, quando ia entrando no tribunal para seu julgamento, levou um tiro e morreu. A morte de Steve Rogers a princípio pode não parecer importante, mas a maneira como a Marvel lidou com isso coloca esse evento no 5° lugar. Além de um funeral repleto de heróis, os leitores viram Bucky, parceiro fiel do Capitão, assumir o escudo. A ausência do personagem foi sentida ainda na péssima Invasão Secreta, onde a falta de liderança do herói a frente dos Vingadores permitiu que ao final Norman Osborns virasse herói nacional e iniciasse o Reinado Sombrio.

4°: A "Morte" do Batman

A ideia de matar um dos personagens, senão o mais importante da DC nem passava pela cabeça dos fãs, mas ela realmente aconteceu. A minisaga Batman - Rip aconteceu e terminou não com a morte do herói, mas seu desaparecimento. Meio marmelada da editora né? Pior foi seu retorno... Ruim ou não, a morte do morcego criou uma verdadeira Batalha pelo Capuz, culminando em Dick Grayson assumindo a identidade do herói.

3°: Peter Parker revela sua identidade

A grande mudança de Guerra Civil (De novo aqui na lista) - que mudou bastante coisa no universo Marvel - foi sem dúvida nenhuma Peter Parker saindo do armário e revelando ser o Homem-Aranha, tudo para apoiar a lei do registro de super-heróis. A bombástica notícia bateu em todos os cantos, mas afetou bastante a vida de Parker. Demitido do Clarim Diário e se mudando posteriormente com a família para a torre dos Vingadores, o Homem-Aranha sofreu com diversas ameças à Mary Jane e Tia May, culminando com a querida tia levando um tiro e obrigando o teioso a fazer um trato com Mefisto: em troca da vida de May, o herói entregava todas as memórias que tinha de Mary Jane, retomando sua identidade secreta com isso. Lambaça feia para retomar tudo ao normal...

2°: Batman quebras as costas

A famosa saga Knightfall, que foi pega de base pro último filme, mostrou Batman sendo aleijado por Bane, criado especialmente para a história. No lugar de Bruce Wayne entrou Jean Paul Valley, cavaleiro da Ordem de São Dumas, que assumiu o capuz e tornou seu Batman uma versão violenta e assassina. Durou bastante até, mas mais tarde Bruce Wayne voltou a andar e a ser o Batman.

1°: A Morte do Superman

A morte do filho de Krypton é até hoje reconhecida como a maior jogada de marketing de uma editora. Em baixa no começo dos anos 90, a DC resolveu matar seu personagem icônico pra elevar as vendas. Jogada inteligente: as vendas bateram no teto e rios de grana entraram nos cofres da editora. Por que? Simplesmente pela pioneiridade da ideia, matar personagens importantes era incomum na época, e a Morte do Superman inspirou muitas mortes a partir daí.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Crítica: Django Livre

Tarantino atira para todos os lados em um de seus melhores filmes

Em certa altura do filme Django (Jamie Foxx) cavalga na comitiva de Calvin Candie (Leonardo DiCaprio) e, ao som do rap 100 Black Coffins, vê sua amada Brunhilda (Kerry Washington) de vestido amarelo o observando entre as esparsas árvores. Essa cena é apenas um exemplo da mistura de culturas e ideias de Tarantino em seu novo filme, Django Livre. O caldeirão pop é tão intenso que entra até mitologia nórdica na mistura, numa clássica apresentação de como criar mitos e heróis.
A história centra-se em Django, um escravo recém liberto pelo caçador de recompensas Dr. Schultz (Christopher Waltz) que vai em busca de sua amada para libertá-la das mãos de Calvin Candie. Motivado pelo amor, mas com um pouco de vingança, o herói negro encontra desde seus antigos feitores a membros da futura Ku Klux Kan (rendendo aqui uma das melhores piadas do filme), deixando todos assustados primeiramente por "ser um negro andando a cavalo".
A crítica à indiferença é, por sinal, o grande tema do diretor, continuando (e expandindo) Bastardos Inglórios, só que ao invés de judeus contra alemães são os negros contra os brancos. Inclusive uma das cenas que faz essa ponte entre os dois últimos filmes de Tarantino é a das chibatadas que Django aplica a um de seus feitores no passado. O impacto nas pessoas (todas negras) ao seu redor é claramente marcado pela câmera enquanto este maltrata o Pequeno Raj, como a explosão do cinema em Bastardos.
A fotografia merece destaque. Sendo um filme de gênero faroeste tipicamente americano com blaxpoitation (onde o público-alvo eram os negros), há os close-ups repentinos na expressão dos personagens e as cenas abertas para mostrar a estação e seu impacto na natureza. Algo prejudicial a isso seria a trilha, que alterna rap e hip-hop com trilhas feitas por mestres como Enio Morricone de maneira exagerada, tirando o espectador um pouco do clima.
Exagero que é comum aos filmes de Tarantino, mas dessa vez um pouco acima do tom. Parece que em muitos momentos o diretor não conseguiu se segurar (visto pelo material extenso de quase 4 horas editado para um período de 2h40) e deixou suas ideias o dominarem. Não é algo ruim até, visto que Quentin Tarantino nos mostra aí um de seus melhores filmes (pra variar). O filme rende muito na hora de aplicar esse exagero, como nos tiroteios (o costumeiro banho de sangue), aliviando a tensão desencadeada em risadas.
O crescimento dessa tensão é outro ponto soberbo. Há vários momentos em que o diretor torna situações primeiramente normais ao ponto do desespero do espectador. Um desses pontos altos é a explicação anatômica de Candie para o porquê de os negros serem inferiores ao branco. A maneira em que Leonardo DiCaprio cresce em sua atuação é sentida por todos.
As atuações se divergem: Enquanto DiCaprio, Samuel L. Jackson (em uma transformação assustadora em seu papel ao longo do filme) e Christopher Waltz aproveitam a ótima habilidade de Tarantino em criar diálogos memoráveis, Jamie Foxx e Kerry Washington sofrem com a falta de desenvolvimento devido à edição precipitada em alguns pontos fundamentais do filme, como o treinamento de Django, totalmente ocultado e sem chances para desenvolver a principal peça que estrutura toda trama.
Mas por fim fica os aplausos a Tarantino, que a cada filme traz uma nova visão sobre sua perpétua análise ao cinema, além de se deixar levar várias vezes em sua própria história. Esse "se deixar levar" é tão intenso a um ponto em que ele mesmo precisa se explodir (literalmente) em seu próprio filme. De fato notável.

Nota: 10/10

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Novidades do Dia (17/01/2013): Exterminadores, .1s e Comparações

Aqui estão alguns destaques do dia:

Exterminador do Futuro 5 contrata roteiristas: Foram contratados Laeta Kalogridis (Ilha do Medo, Alexandre) e Patrick Lussier (Fúria sobre Rodas) para escrever o novo capítulo da saga de John Connor, cuja a história ao que parece começa do zero. Tudo para a Annarpuna Pictures e a Skydance Productions entreguem mais filmes até 2019, quando os direitos voltam para James Cameron.

Panini vai acelerar cronologia da Marvel no Brasil: Atrasada ao quadrado em relação aos EUA e com o início de publicação quinzenal de novas histórias, a Panini, responsável por trazer a Marvel para o Brasil, resolveu publicar revistas em formato quinzenal, sendo que a primeira virá com 154 páginas e a segunda, com o .1 depois do título (Ex: Homem-Aranha.1), no formato normal. Tudo para trazer maior conforto para os leitores e grana para a editora. Ou seja, adeus dinheiro...

Bioshock Infinite ganha data no Brasil: Terceiro jogo da franquia de suspense chega às lojas brasileiras dia 26 de março ao preço de 199 reais. Mais dinheiro...

Meu console é melhor que o seu: o site VG247 indicou que o próximo Playstation será 50% mais potente que o Xbox 720. A mesma fonte ainda informou que o PS4 (codinome Orbis oficialmente) gerará 1,84 teraflops (teraflops: medida usada para medir quantos cálculos por segundo são feitos em um computador), contra 1,23 do Xbox 720. O artista Neil Thompson ainda disse que o próximo console da Microsoft não será tão mais poderoso que o Xbox 360. Cada vez mais difícil de trazer tecnologias novas, vide o Wii U.

Coleção Verão-Outono-Inverno-Primavera Nintendo 2013: A produtora de Mario e seus amigos anunciou o que vai lançar nesse ano. Confira a lista, com vários lançamentos pra Wii U e o Wii cada vez mais abandonado:


Wii U
  • The Amazing Spider-Man Ultimate Edition - março
  • The Walking Dead: Survival Instinct -  26 de março
  • Monster Hunter 3 Ultimate - 19 de março
  • The Croods: Prehistoric Party! - 19 de março
  • Need For Speed Most Wanted - 19 de março
  • Lego City: Undercover - 18 de março
  • Aliens: Colonial Marines - 1º trimestre
  • Rayman Legends - 26 de fevereiro
Nintendo eShop for Wii U
  • BIT.TRIP Presents… Runner2: Future Legend of Rhythm Alien - 1º trimestre
  • Puddle - 1º trimestre
  • The Cave -  22 de janeiro
  • Fist of the North Star: Ken's Rage 2 - 7 de fevereiro
  • Toki Tori 2 - 1º trimestre
  • Zen Pinball 2 - 1º trimestre
Wii
  • The Croods: Prehistoric Party! - 19 de março
  • Kids Learn Pets and Vets Bundle - 12 de março
  • Pandora's Tower - 1º trimestre
Nintendo 3DS
  • Etrian OdysseyIV: Legends of the Titan - 26 de fevereiro
  • Shin Megami Tensei: Devil Summoner: Soul Hackers - 16 de abril
  • Monster Hunter 3 Ultimate - 19 de março
  • The Croods: Prehistoric Party! - 19 de março
  • Castlevania: Lords of Shadow – Mirror of Fate - 5 de março
  • Pro Evolution Soccer 2013 3D - Feb. 12
  • Monster High Skultimate Roller Maze - 13 de março
  • Naruto Powerful Shippuden - 5 de março
  • Brain Age: Concentration Training - 10 de fevereiro
  • Fire Emblem Awakening - 4 de fevereiro
  • Lego City Undercover: The Chase Begins - 21 de abril
  • Luigi's Mansion: Dark Moon - 24 de março
  • Pokémon Mystery Dungeon: Gates to Infinity - 24 de março
  • Sonic & All-Stars Racing Transformed - 12 de fevereiro
Nintendo eShop for Nintendo 3DS
  • Bloody Vampire - 31 de janeiro
  • Witch's Cat - 31 de janeiro
  • Coaster Creator 3D - 1º trimestre
  • Resident Evil: The Mercenaries 3D - 1º trimestre
  • Disney/Pixar Finding Nemo: Escape to the Big Blue - 17 de janeiro
  • Deer Drive Legends - 17 de janeiro
  • Ikachan - 1º trimestre
  • Guxt - 1º trimestre
  • Tokyo Crash Mobs - 17 de janeiro
  • Fire Emblem Awakening Demo - 17 de janeiro
  • Brain Age: Concentration Training Demo - 24 de janeiro
  • ATV Wild Ride 3D - 1º trimestre
  • Jewel Master: Cradle of Egypt 2 - 19 de março
  • Nano Assault EX - 1º trimestre
  • Tom Clancy's Ghost Recon Shadow Wars - 24 de janeiro
  • Tom Clancy's Splinter Cell 3D - 1º trimestre
Nintendo DS
  • The Croods: Prehistoric Party! - 19 de março
  • Kids Learn Animals Bundle - 26 de fevereiro
  • Kids Learn Math and Spelling Bundle - 26 de fevereiro
  • Kids Learn Pets and Horse Bundle - 26 de março

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Crítica: Little Big Planet Karting

O Mario Kart da Sony

Lançado em 2008, o primeiro Little Big Planet foi um repentino sucesso, com o jogo platarforma e as múltiplas possibilidades de criação (de personagens a níveis). 3 anos depois uma sequência foi lançada, com opções de customização ampliadas ao infinito, além de algumas novidades como o Grapple Hook.
Em 2013 a Sony apresenta agora uma nova aventura para Sackboy, agora na forma de um jogo de corrida.Na história são apresentados a Horde, uma organização de malvados sacks que querem tudo para si sem compartilhar (contrariando as leis do Craftverse) e querem sobretudo destruir o universo. Para isso, nosso intrépido herói tem que vencer as várias corridas existentes e descobrir o plano antes que seja tarde.
A partir disso o jogador é colocado pra correr (e vencer) várias corridas em planetas dos mais variados temas: de um dominado por monstros a outro com tudo automatizado, nota-se que novamente a produtora teve cuidado especial no design de fases, dessa vez corridas e batalhas, cada um com sua particularidade.
Corridas que são o grande destaque (óbvio) do jogo. Apesar de se tratar de um jogo de carros, há os mais variados tipos de objetivos a serem cumpridos, como bater o relógio ou derrotar o vilão, tirando um pouco da monotomia do "chegue em primeiro para avançar". Some a isso a customização sempre infinita e perfeita de seu sackboy e agora de seu carro (podendo virar um tanque ou até um hover!) e cria-se um jogo perfeito para ser rejogado.
O grande destaque de qualquer jogo Little Big Planet é a criação de fases pelos jogadores, e dessa vez não é diferente: Pela primeira vez num ambiente tridimensional, a Sony entregou um sistema excelente, fácil para qualquer um criar fases com os itens ganhos durante a campanha. Fica uma reclamação, porém, para a falta de um autosave, conveniente para eventuais interrupmentos abruptos do jogo.
E o game apresenta mais alguns defeitos: Além do sistema de drift meio instável (de vez em quando mais prejudicial do que benéfico), há uma certa limitação nos gadgets usados durante a corrida, repetitivos e pouco criativos para um jogo que permite ampla imaginação por parte de seus jogadores.
Little Big Planet Karting, porém, apresenta uma consolidação da Sony em emplacar um personagem fofo para divulgar seu console, e abre novas portas para exploração de outros gêneros de game, como os feitos da Nintendo na saga de Mario. A criação de fases é outro ponto forte da franquia, que continua a crescer espetacularmente, incentivando seus jogadores a compartilhar suas ideias e contribuindo para a expansão do Craftverse, que nunca antes esteve tão grande e tão bonito!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Novidades do dia (14/01/13)

Aqui estão alguns destaques do dia:

Star Wars vai ganhar filme derivado: Além da direção de Zack Snyder, foi confirmado que o filme vai ser baseado livremente no filme Os Sete Samurais, do lendário Akira Kurosawa. Saem as katanas, entram os sabres de luz! O filme vai começar a ser produzido assim que a Disney começar as filmagens do episódio VII.

Warner registra 15 novos domínios online de Batman Arkham: Apesar de provavelmente ser uma manobra defensiva para evitar plágios, o registro cria borburinhos sobre um possível desfecho para a franquia de games Batman Arkham! Confira os domínios:

  • ArkhamUniverse.com
  • BatmanArkhamUniverse.com
  • BatmanArkhamRises.com
  • BatmanArkhamBegins.com
  • BatmanArkhamDarkKnight.com
  • BatmanArkhamKnight.com
  • BatmanArkhamLegend.com
  • BatmanArkhamLegends.com
  • BatmanArkhamNight.com
  • BatmanArkhamOrigins.com
  • BatmanArkhamStories.com
  • DarkKnightArkham.com
  • DCArkhamUniverse.com
  • DCArkhamVerse.com
  • TheArkhamUniverse.com
Novo Console da Sony pode ser anunciado entre maio e junho: O vice-presidente Hiroshi Sakamoto deu a seguinte declaração durante a CES 2013: "Ainda é um grande segredo, mas nossos amigos estão preparando um novo console. Estamos focados na E3 em junho, mas podemos até fazer algum anúncio antes, em maio. Esperamos trazer boas notícias, um grande anúncio, mas devemos esperar até maio ao menos". Será?

domingo, 13 de janeiro de 2013

Globo de Ouro 2013: Vencedores e Indicados


Os indicados e vencedores do Globo de Ouro 2013 em cinema e TV!

Em um ano particularmente bom para a premiação, apresentados por Tina Fey e Amy Poehler, espetaculares e cheias de veneno em suas tiradas, o grande vencedor da noite no cinema foi Argo, levando Melhor Filme Drama e Diretor para Ben Affleck. Em números, Os Miseráveis saiu da cerimônia com 3 estatuetas (Melhor Atriz Coadjuvante, Ator e Filme Comédia/Musical), seguido de Argo e Django Livre (Melhor Ator Coadjuvante para Christopher Waltz e Roteiro para Tarantino).
Nos prêmios dedicados à TV, Homeland sai de novo vitorioso de uma premiação. Assim como no Emmy, a série dramática levou prêmios de Melhor Ator (Damiam Lewis), Atriz (Clara Danes) e Série. Outros destaques ficaram para Girls, que levou todos a que foi indicado (Melhor Atriz para Lena Dunham e Série de Comédia) e Game Change, com suas duas vitórias em Globos para Melhor Minissérie e Atriz para o formato. Os vencedores a seguir:
Melhor filme (drama)
Melhor filme (musical / comédia)
  • O Exótico Hotel Marigold
  • Os Miseráveis
  • Moonrise Kingdom
  • Amor Impossível
  • O Lado Bom da Vida
Melhor ator (drama)
  • Daniel Day-Lewis - Lincoln
  • Richard Gere - A Negociação
  • John Hawkes - As Sessões
  • Joaquin Phoenix - O Mestre
  • Denzel Washington - O Voo
Melhor atriz (drama)
  • Jessica Chastain - A Hora Mais Escura
  • Marion Cotillard - Ferrugem e Osso
  • Helen Mirren - Hitchcock
  • Naomi Watts - O Impossível
  • Rachel Weisz - The Deep Blue Sea
Melhor ator (musical / comédia)
  • Jack Black - Bernie
  • Bradley Cooper - O Lado Bom da Vida
  • Hugh Jackman - Os Miseráveis
  • Ewan McGregor - Amor Impossível
  • Bill Murray - Um Final de Semana em Hyde Park
Melhor atriz (musical / comédia)
  • Emily Blunt - Amor Impossível
  • Judy Dench - O Exótico Hotel Marigold
  • Jennifer Lawrence - O Lado Bom da Vida
  • Maggie Smith - Quartet
  • Meryl Streep - Um Divã para Dois
Melhor ator coadjuvante
  • Alan Arkin - Argo
  • Leonardo DiCaprio - Django Livre
  • Philip Seymour Hoffman - O Mestre
  • Tommy Lee Jones - Lincoln
  • Christoph Waltz - Django Livre
Melhor atriz coadjuvante
  • Amy Adams - O Mestre
  • Sally Field - Lincoln
  • Anne Hathaway - Os Miseráveis
  • Helen Hunt - As Sessões
  • Nicole Kidman - The Paperboy
Melhor diretor
  • Ben Affleck - Argo
  • Kathryn Bigelow - A Hora Mais Escura
  • Ang Lee - As Aventuras de Pi
  • Steven Spielberg - Lincoln
  • Quentin Tarantino - Django Livre
Melhor roteiro
  • Mark Boal - A Hora Mais Escura
  • Tony Kushne - Lincoln
  • David O. Russell - O Lado Bom da Vida
  • Chris Terrio - Argo
  • Quentin Tarantino - Django Livre
Melhor filme em lingua estrangeira
  • Amor (Áustria)
  • A Royal Affair (Dinamarca)
  • Intocáveis (França)
  • Kon-Tiki (Noruega, Reino Unido, Dinamarca)
  • Ferrugem e Osso (França)
Melhor longa animado
  • Valente
  • A Origem dos Guardiões
  • Frankenwennie
  • Detona Ralph
  • Hotel Transilvânia
Melhor trilha sonora original
  • Mychael Danna - As Aventuras de Pi
  • Alexandre Desplat - Argo
  • Dario Marianelli - Anna Karenina
  • Tom Tykwer - A Viagem
  • John Willians - Lincoln
Melhor canção original
  • "For You" - Ato de Coragem
  • "Not Running Anymore" - Stand Up Guys
  • "Safe & Sound" - Jogos Vorazes
  • "Skyfall" - 007: Operação Skyfall
  • "Suddenly" - Os Miseráveis
Melhor série (drama)
  • Breaking Bad
  • Boardwalk Empire
  • Downton Abbey
  • Homeland
  • The Newsroom
Melhor atriz em série dramática
  • Connie Britton - Nashville
  • Glenn Close - Damages
  • Michelle Dockery - Downton Abbey
  • Claire Danes - Homeland
  • Julianna Margulies - The Good Wife
Melhor ator em série dramática
  • Steve Buscemi - Boardwalk Empire
  • Bryan Cranston - Breaking Bad
  • Jeff Daniels - The Newsroom
  • Jon Hamm - Mad Men
  • Damian Lewis - Homeland
Melhor série (comédia / musical)
  • The Big Bang Theory
  • Episodes
  • Girls
  • Modern Family
  • Smash
Melhor atriz em série musical ou de humor
  • Zooey Deschanel - New Girl
  • Julia Louis-Dreyfus - Veep
  • Lena Dunham - Girls
  • Tina Fey - 30 Rock
  • Amy Poehler - Parks and Recreation
Melhor ator em série musical ou de humor
  • Alec Baldwin - 30 Rock
  • Don Cheadle - House of Lies
  • Louis C.K. - Louie
  • Matt Leblanc - Episodes
  • Jim Parsons - The Big Bang Theory
Melhor minissérie ou telefilme
  • Game Change
  • The Girl
  • Hatfields & MacCoys
  • The Hour
  • Political Animals
Melhor atriz em uma minissérie ou telefilme
  • Julianne Moore - Game Change
  • Nicole Kidman - Hemingway & Gellhorn
  • Jessica Lange - American Horror History: Asylum
  • Sienna Miller - The Girl
  • Sigourney Weaver - Political Animals
Melhor atriz coadjuvante em série, minissérie ou telefilme
  • Maggie Smith - Downton Abbey
  • Hayden Panettiere - Nashville
  • Archie Panjabi - The Good Wife
  • Sarah Paulson - Game Change
  • Sofia Vergara - Modern Family
Prêmio Cecil B. De Mille: Jodie Foster