sábado, 30 de agosto de 2014

Crítica: Os Mercenários 3

Terceiro capítulo de nostalgia!

Por Alexandre Dias

Stallone e sua trupe estão de volta às telonas. Com novos integrantes, o terceiro filme dos Mercenários entrega o esperado: pancadaria, frases de efeito e as piadas de sempre. E apesar de uma ou outra falha inédita, é satisfatório e consegue divertir o espectador.
A história, como não seria diferente, é simples: Conrad Stonebanks (Mel Gibson) é um ex- Mercenário que Barney Ross (Sylvester Stallone) acreditava ter eliminado, e ele, para acabar com o inimigo de vez, precisa reunir uma nova equipe.
Os jovens matadores de aluguel saem perdendo. O grupo formado por Kellan Lutz, Glen Powell, o boxeador Victor Ortiz e a campeã do UFC Ronda Rousey não tem o menor carisma; mesmo com alguns bons momentos em ação (era o mínimo!), e são portanto dispensáveis.
Enquanto isso, tanto os antigos quanto os novos coroas estão ótimos. Dentre estes últimos estão: Wesley Snipes- recentemente solto da prisão- interpreta uma mistura de Lee Christmas (Jason Statham), pelo ego, e Gunnar Jensen (Dolph Lundgren), pela insanidade; Antonio Banderas é o espanhol tagarela, Galgo, rendendo boas risadas; Harrison Ford substitui Bruce Willis - que abandonou o projeto por considerar o salário insuficiente - como um outro chefão da CIA; Kelsey Grammer é um amigo do personagem de Stallone que ajuda a recrutar time moderno de brucutus; e, por fim, Mel Gibson, que faz o melhor vilão da franquia até aqui.
Um fato inusitado que prejudica o longa é a diminuição da censura, algo que não se encaixa neste tipo de filme. Realmente é uma incógnita que público o velho intérprete de John Rambo e Rocky Balboa, o produtor Avi Lerner e o diretor Patrick Hughes queiram conquistar mais aqui. No entanto, a intensa movimentação nas cenas de ação de certa forma ameniza esta questão.

O que se pode afirmar é que, assim como seus antecessores, Os Mercenários 3 tem o fator nostalgia. Está longe de relembrar o auge do cinema de ação dos anos 80, mas de maneira leve e despretensiosa consegue nos dar alguns vislumbres da época. Para quem cresceu vendo Arnold Schwarzenegger, Sylvester Stallone e muitos outros a empolgação acaba,portanto, por vir à tona mais uma vez.

Nota: 6/10

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