segunda-feira, 30 de março de 2015

Crítica: Frozen - Febre Congelante

Curta-metragem garante boas risadas e garante preocupação de mais receosos com franquia de longa.

Por Pedro Strazza.

Chega a ser curioso que Frozen - Febre Congelante seja o curta que antecede a exibição de Cinderela nos cinemas. O filme, situado no reino (agora endinheirado) de Anna e Elsa, é quase uma pequena representação do éden buscado pelas reinterpretações live-action dos contos de fada, possuindo tanto a qualidade quanto o sucesso financeiro à sua disposição.
Dado o tempo disponível e o futuro garantido (a continuação de Frozen já foi confirmada pela Disney), a trama de Febre Congelante é básica e não perde tempo em entregar o que quer: É aniversário da princesa Anna, e a rainha Elsa, depois de anos decepcionando a irmã, quer compensar tudo com uma grande festa. O problema é que ela está gripada, e isso tanto acaba com sua disposição física quanto oferece um grande perigo para seus planos.
Confusões acontecem, mas tudo é resolvido com tranquilidade, e os personagens mantém em seu âmago as mesmas funções. As duas irmãs protagonistas continuam o elemento principal, enquanto o boneco de neve Olaf, Kristoff e sua rena são os bons alívios cômicos. A grande adição são os "olafinhos", pequenas criaturas criadas pelos espirros de Elsa que encantam pela fofura e os ótimos esquetes feitos com os outros personagens.
Criado a partir de uma música remanescente do longa original, Frozen - Febre Congelante diverte pela despreocupação e despretensão, e com isso mostra ao público o potencial que a obra baseada no conto de Hans Christian Andersen tem como franquia, agora a ser explorada pelo estúdio que a popularizou.

Nota: 8/10

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