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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Crítica: Educação


Talvez seja apenas impressão minha, mas este filme não tem nada especial.
É o típico romance destruído que nos dá uma lição no final,o que não faz o mínimo sentido este filme ter sido indicado ao Oscar de Melhor Filme.
Salvo a razoável intepretação de Carey Mullingan para a garota indecisa, o elenco tem atuações fracas.
A única coisa interessante neste filme é que ele se passa na Inglaterra Pré - Beatles, época não muita explorada no cinema.
Resumindo: Uma droga.

Nota: 5,5

Crítica: Um Homem Sério


Sou fã dos irmãos Coen já à muito tempo. Entrei no cinema esperando um filmaço. E o que eu recebi foi maior que isso.
Talvez seja impressão minha, mas os Coen se superam a cada filme que vejo. Neste filme, a idéia de que há perguntas que não há resposta é muito boa.
A história conta a história de um judeu nos anos 60 todo ferrado. A mulher vai deixá-lo, o irmão vive às custas dele, a filha afana a carteira do pai para fazer uma cirugia (tema que já é criticado desde "Queime Depois de Ler") e seu emprego está instável. Mas a vida dele começa a se desestabilizar quando um aluno dá ele um envelope com dinheiro para melhorar a nota dele. Ele não aguenta e vai ver 3 rabinos para lhe responder o porquê de sua vida ser ferrada.
Uma das contradições que os Coen nos dá é o fato do judeu sér um físico procurando a solução dos seus problemas na religião. É uma crítica excelente a esse confito da ciência com a religião, e muito inteligente.
Mas talvez a maior crítica que o filme deixa é a que nós acabamos virando "ovelhas" quando seguimos a nossa religião. O personagem principal não reage, sofre baixinho o que sua vida lhe dá, parece um idiota.
"Aceite humidelmente o que a vida lhe dá " - Rastin
Nota: 10

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Crítica: Preciosa - Uma História de Esperança

Este é o 6° filme indicado ao Oscar de Melhor Filme 2010. Poderia dizer que o filme se confirma sendo triste e melancólico, mas não vou falar isso.
Confesso que teve uma parte que o cinema inteiro riu. Quando a personagem de Mo'Nique (Perfeita, em minha opinião) fica falando em toda a sentença o palavrão "fuck", o público chorou. De rir.
Preciosa só sofre na vida. É gorda, negra nos anos 80, abusada pelo pai e xingada pela mãe. Isso já faz muita gente tirar o lencinho e chorar, mas vem coisa pior: Ela é expulsa da escola por estar grávida. Aí eu comecei a pensar "Ai meu Deus, será que vamos ter mais um filme de superação?".
Mas fui surpreendido pelo rumo que o filme toma. Preciosa se ergue das histórias de superação e vira um filme sobre a vida. Vida que a transforma e a faz entender o sentido da vida.
Bonito.
Agora, nas atuações, tirando Mo'Nique, o elenco é horripilante.
Mariah Carey e Lenny Kravitz são fracos e Gabourey Sibe fica apática em seu papel principal, não atua e não dá luz à personagem, o que prejudica o filme no Oscar.
Achei um filme bom, mas o diretor não aproveita os bons sofrimentos para tornar Preciosa uma vencedora. E eu menciono o filme, que é bom, mas não consegue ganhar o Oscar de Melhor Filme por falhas bobas.

Nota: 9

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Crítica: Percy Jackson e o Ladrão de Raios


E você já estavam achando que nós estávamos pulando o carnaval e que não tinhamos visto nenhum filme, hã!
Voltando ao assunto, Percy Jacson e o Ladrão de Raios é o típico filme que "quer substituir Harry Potter e virar série lucrativa" (Exemplos: Eragon, Nárnia, que é o mais lucrativo, e Desventuras em Série.), ou seja, se volta para o público infantil e adolescente.
Mas o filme parece não estar à altura de Harry. O esquema é o mesmo, como se Harry tivesse descoberto que não era bruxo e sim Semideus.
O filme peca ao atualizar o conto de Perseu, porque Percy parece enfrentar os mesmos desafios que o famoso Semideus. Enfrenta a medusa e a hidra, vai ao inferno resgatar um ente querido e acaba se perdendo.
O filme é bom, mas não espere muita coisa. Se você vai ver por causa que fala de mitologia grega, espere "Fúria de Titãs".
Ah, mais uma coisa: se você é fanático pela série de livros, meu amigo me disse que o filme é totalmente diferente.

Nota: 8,5

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Crítica: Zumbilândia



Você gosta de sangue, tripas e, principalmente, zumbis? Então você vai gostar deste filme!
O filme é comédia/ação/terror, mas na verdade é comédia/ação. O filme é uma sátira bem feita do mundo pós infecção zumbi, só que mostra 4 pessoas que querem ir a diferentes lugares pensando que estarão salvos por lá. Daí é que vem os apelidos Columbus, Talahenesse, Wichita e Little Rock.
A diversão se dá nas regras elaboradas por Columbus e o massacre que os zumbis levam (vida de zumbi é fogo!). Mas o filme mostra uma bela lição: aproveite as pequenas coisas, como um twinkie ou destruir uma loja de lembranças.
O filme é excelente e diverte em bons momentos, como o do Bill Murray. Excelente qualidade. Veja e se divirta matando zumbis!

Nota: 10

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

CRÍTICA EXCLUSIVA!: Guerra ao Terror


Em época de guerras no Iraque e no Afeganistão, surge um brilhante filme sobre a primeira guerra citada acima.
Guerra ao Terror (cujo título não tem nada a ver com a história) foca-se nos dramas que os soldados vivem, que vão fundo na mente deles. Pessoas queridas no campo são feridas ou mortas e eles tem que enfrentar o risco de vida todo dia.
Mas, como dito no começo do filme, a guerra é uma droga. O vício pela adrenalina de correr riscos se torna o estilo de vida dessas pessoas, e elas não conseguem abandona-la. Elas não conseguem viver uma normal, pois ela vira chata! A diretora (Ex de Cameron) parece defender Obama de ser esculachado pelo povo americano com essa justificativa.
O ritmo do filme é lento, como a vida nos campos de batalha. A fotografia é linda. As atuações são fracas, tirando o brilho de Jeremy Renner, que brilha como um desses soldados "viciados" em guerra.
A teoria que a diretora Kathryn Bigelow nos dá no final é a seguinte: se a guerra acabar, o que acontecerá com esses soldados? E suas vidas, como ficarão?

Nota: 10

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Crítica: Nine


Musicais não têm história. Tirando alguns casos, como Chicago, a regra se aplica. Este filme é um meio-termo.
O filme tem uma história mediana/boa e músicas muito boas. O dance Cinema Italiano, a forte Be Italian e a melodiosa My Husband são bem diferentes uma da outra. Mas afinal, o filme acaba se revelando uma boa homenagem ao clássico e mais tarde musical 81/2 do Fellini.
Já as atuações são divididas em boas e más. Destaquei uma por uma para ficar melhor para você, leitor:
- Daniel Day-Lewis - Uma atuação meio exagerada e sem nexo. Chato. Nota: 6,0
- Fergie - Atuação Oi Tchau. Nota: 1,0
- Kate Hudson - Atuação grotesca de uma atriz que atuou melhor em Noivas em Guerra. Nota: 3,0
- Sophia Loren - Excelente, mesmo aparecendo pouco. Nota: 8,5
- Penélope Cruz - Uma das boas atuações de sua carreira, faz bom papel. Nota: 9,5
- Judy Dench: Está impecável, talvez o melhor papel de sua carreira. Nota: 10
- Nicole Kidman - Ela oscila entre boa e má atuação. Parece deprimida. Nota: 5,0
- Marion Cottilard - Boa atuação, meio chorosa. Nota: 7,0
Nota do Filme: 9,5

Crítica: Invictus


Filmes baseados em fatos reais são variados: podem mostrar histórias bem contadas ou totalmente chatas.
Este não é o caso de Invictus. O filme dirigido por Clint Eastwood melhora seu último trabalho, Gran Torino, pois consegue dar mais realidade e beleza em um jogo tão bruto quanto o rúgbi. As tomadas que o diretor faz como a contagem regressiva para acabar o jogo ou o close nas torcidas na África do Sul inteira, são belas como num filme artístico.
Morgan Freeman e Matt Damon cumprem seus papéis em excelente forma. Damon até deu uma encorpada para viver o jogador Piennar que recebe de Mandela a missão de ganhar a Copa do Mundo de Rúgbi.
E claro, Eastwood não deixa de mencionar o apartheid: garotos negros jogando futebol num terreno desocupado de um lado e adultos brancos jogando rúgbi num belo campo no outro, tá na cara, né?
Nota: 10